02/09/09

BALANÇO DA ÉPOCA

No início da época 2008/2009 o objectivo do clube passava por fazer um bom campeonato, apontando aos lugares cimeiros, tendo em vista a subida de divisão. A prova não começou da melhor maneira, pois no jogo de estreia a equipa foi goleada em casa. Seguiu-se um período irregular, marcado por vitórias e derrotas alternadas praticamente em fins-de-semana consecutivos. A equipa mostrava qualidade individual, mas pecava em termos colectivos. A instabilidade dos resultados reflectia-se na classificação e ao cabo de algumas jornadas a Cafetaria não passava do 5º lugar. As primeiras contrariedades surgiram com a saída de 3 jogadores e a desconfiança no técnico principal, Carlos. Na paragem de Inverno o clube repensou a estratégia e admitiu um novo treinador, José Manuel. A mudança surtiu efeito e a vitória no recomeço do campeonato, em casa do então líder Sache, marcou um ponto de viragem e impulsionou a equipa para uma segunda volta de grande qualidade. Apesar das lesões graves de 2 atletas, a equipa, reduzida a 6 elementos, “fez das tripas coração” e conseguiu uma série de resultados muito positivos que a alavancaram finalmente para o topo da classificação. A barreira do 5º lugar foi ultrapassada e a ponta final do campeonato foi entusiasmante, com a luta pelos lugares de acesso à Divisão de Honra a ser disputada até ao último minuto. A vitória da Cafetaria na última jornada confirmou o 3º lugar e como havia rumores de que as desistências e penalizações das divisões superiores significavam um lugar extra de subida, o clube festejou o regresso à Divisão de Honra, depois de alguns anos afastado. Contudo, a notícia da subida de divisão e o balanço da época esperaram pela confirmação oficial da A.F.Porto. Agora que é seguro que a Cafetaria representará a Divisão de Honra na época 2009/2010, destacamos a grande união dos jogadores e o trabalho da equipa técnica, da massagista e dos directores, bem como o apoio dos adeptos, que em conjunto resultaram na ambicionada subida de divisão, apesar de todas as contrariedades. Estão todos de parabéns.

Estatística
Equipa
· 30 Jogos, 16 vitórias, 8 empates e 6 derrotas.
· 60 Golos marcados e 40 golos sofridos – Melhor defesa do campeonato

Individual

Golos Marcados
Carlitos – 17
Pedro – 14
Fabinho – 8
Fonseca – 8
Luís – 3
Nelo – 3
Toni – 2
Filipe – 1

Golos Sofridos
Nelo – 17 jogos, 30 golos
Preto – 13 jogos, 10 golos

Disciplina

Cartões Amarelos
Pedro – 11
Toni – 5
Carlitos – 4
Fonseca – 3
Fabinho – 2
Filipe – 2
Nelo – 2
Luís – 1

Cartões Vermelhos
Filipe, Pedro e Toni - 1

11/05/09

Jornada 30

Na última jornada do campeonato encontrámos o último classificado, Dream Team, com a obrigação de o vencer para assegurar o 3º lugar, classificação que faria justiça ao desempenho da nossa equipa na prova. Os primeiros minutos foram de sentido único. A Cafetaria entrou forte no jogo, a circular a bola com velocidade e a aproximar-se perigosamente da baliza adversária. A defesa do Dream Team conseguia, no entanto, adiar o golo da Cafetaria e, apesar de alguns momentos de aflição, à medida que o tempo passava sacudia a pressão, embora sem criar real perigo na baliza à guarda de Preto. A Cafetaria continuava com mais posse de bola e maior domínio de jogo quando, sensivelmente a meio da primeira parte, surgiu o primeiro golo. Carlitos viu a desmarcação de Luís pelo centro do terreno e endereçou-lhe a bola; este recebeu-a com o pé direito e chutou-a com o esquerdo por entre as pernas do guarda-redes, fazendo o 1-0. O Dream Team pareceu despertar para o ataque com o golo sofrido, pois passados alguns instantes criou oportunidades claras de golo, entre as quais se destaca uma bola atirada ao poste com a baliza escancarada. A Cafetaria respondeu de imediato através de Fabinho que da faixa esquerda rematou ao poste, com muita força. O jogo encontrava-se num ritmo elevado, quando o árbitro apitou para recolher aos balneários. A segunda parte começou novamente com intensidade e as situações de golo verificaram-se nas duas balizas, principalmente na adversária. Numa delas a Cafetaria fez o segundo golo por intermédio de Carlitos que respondeu ao segundo poste a um cruzamento da direita. O jogo não estaria, contudo, resolvido, pois o Dream Team queria limpar a imagem e mostrar que a classificação não traduzia o valor da equipa. Assim, num momento de desconcentração defensiva da nossa equipa, um jogador adversário surgiu sozinho, desmarcado sobre a faixa esquerda, e reduziu a desvantagem ao concretizar um grande golo num remate de primeira, sem deixar a bola cair. O golo, alcançado num momento crucial da segunda parte, fez tremer ligeiramente a Cafetaria que passou por algumas dificuldades, embora bem resolvidas pela defesa e por Preto. Depois desse período a equipa estabilizou emocionalmente e fez uma ponta final de jogo sem grandes sobressaltos, podendo inclusivamente aumentar a vantagem num ou noutro lance. O resultado fixou-se no 2-1 e a vitória da Cafetaria resultou na manutenção do 3º lugar. Esta classificação, tendo em conta as diversas contrariedades que afectaram a equipa durante o campeonato, é merecida e valorosa. Todos os elementos do clube estão de parabéns (jogadores, treinadores, massagista, dirigentes e adeptos).
Cinco inicial: Preto, Luís (1), Filipe, Carlitos (1) e Fonseca
Banco: Toni, Pedro e Fabinho

04/05/09

Jornada 29

Na penúltima jornada do campeonato, a Cafetaria deslocou-se a Alfena para defrontar o BPI, acalentando a esperança de vencer e de subir na classificação. A primeira parte disputou-se num ritmo algo lento, fruto da estratégia defensiva da equipa adversária e das condições atmosféricas do pavilhão que se encontrava extremamente abafado. Em todo o caso, a Cafetaria foi sempre mais pressionante e ofensiva fazendo jus à sua classificação. O BPI, pelo contrário, apostou numa estratégia que privilegiava a contenção defensiva, o encurtamento dos espaços e o contra-ataque. Até meio da primeira parte verificaram-se lances perigosos na baliza contrária, principalmente através de cruzamentos ao segundo poste que não tiveram o melhor destino, entre os quais se destaca uma ocasião protagonizada por Fonseca que não foi feliz na finalização. Timidamente o BPI subiu as suas linhas e tentou visar a baliza à guarda de Preto, mas as suas iniciativas foram bem resolvidas pela nossa defensiva. Numa dessas investidas, Luís recuperou a bola à entrada da área da Cafetaria e conduziu-a até ao meio campo contrário, passando-a posteriormente a Carlitos que da linha lateral rematou cruzado e rasteiro, batendo o guarda-redes adversário, que ficou mal na fotografia. O primeiro golo quebrou a resistência do BPI que a partir desse momento abriu algumas brechas na sua defesa proporcionando situações claras de golo à Cafetaria. Entre elas destacam-se duas bolas na trave no mesmo lance (incrivelmente!) e, mais adiante, um remate ao poste. O intervalo chegou com a nossa equipa a dever alguns golos ao marcador. A segunda parte começou no mesmo ritmo, com a Cafetaria a dispor de maior posse de bola e domínio territorial. Desta forma, foi com naturalidade que Carlitos bisou no jogo, depois de uma boa jogada individual em que ultrapassou um adversário, fugiu para o meio e rematou com sucesso para o fundo das redes. A partir daqui, o BPI, sem nada a perder, avançou o guarda-redes e jogou o resto do tempo, em situação de posse de bola, com 5 elementos de campo. Esta estratégia melhorou a qualidade do jogo adversário que, em seguida, alcançou as melhores oportunidades para marcar durante toda a partida. Entre elas destacam-se diversos remates perigosos ao lado e um remate ao poste. A Cafetaria, em contra-golpe, também criou diversas jogadas de perigo, mas, devido essencialmente à precipitação na definição dos lances, não conseguiu aproveitar o adiantamento do guarda-redes adversário. Neste sentido, o resultado não mais se alterou e o jogo acabou com a vitória da Cafetaria por 2-0. Esta vitória ganhou um relevo especial em virtude das derrotas da Biquinha e do Araújo, o que resultou na ascensão da Cafetaria ao merecido 3º lugar. A última jornada serve, portanto, para confirmar este honroso lugar.
Parabéns ao Sache que se sagrou um justo vencedor da Série na penúltima jornada.
Cinco inicial: Preto, Luís, Pedro, Filipe e Fonseca
Banco: Toni e Carlitos (2)

27/04/09

Jornada 28

Num jogo determinante para a Cafetaria no que respeitava à subida de divisão, a nossa equipa ficou irremediavelmente afastada do 2º lugar. O empate a 2, aliado à vitória do Cruzeiro Santana frente à Biquinha, deitou por terra as nossas aspirações. Em todo o caso, o jogo teve história própria, com muito interesse aliás. A primeira metade teve 2 golos, 1 para cada lado. A Cafetaria marcou primeiro, a meio da primeira parte, através de Pedro que converteu novamente com sucesso um livre frontal, desta feita rasteiro e colocado. O jogo até então estava a ser disputado, com oportunidades de golo em ambas as balizas. A nossa equipa enviou 2 bolas aos ferros da baliza adversária, ao passo que o Sache fê-lo por uma vez. A acabar o primeiro tempo, com o jogo aparentemente controlado, a Cafetaria deixou-se empatar, num movimento de contra-ataque rápido que culminou com um auto-golo de Filipe, depois de uma bola cruzada ao segundo poste. O empate ao intervalo e a exibição personalizada da nossa equipa mostravam que a vitória era possível. A segunda parte começou com maior assédio do Sache. Neste particular, destaque para Preto que com um punhado de boas defesas evitou o golo adversário. Em contra-ataque a Cafetaria era pouco eficiente e pecava na finalização. Desta forma, o Sache chegou ao golo mediante uma boa jogada de entendimento que desfez o empate. A Cafetaria demorou a reagir e sofreu alguns apuros na defesa. No entanto, quando conseguiu estabilizar emocionalmente, acercou-se da baliza contrária na busca do golo do empate. Golo que surgiu novamente dos pés de Pedro numa jogada básica de futsal: Pedro passou a bola a Filipe para a entrada da área, que a pisou para o remate vitorioso do primeiro. Estava feito o 2-2. O jogo na parte final partiu-se completamente, com jogadas cá e lá e muita emoção, contudo o resultado não viria mais a ser alterado. Boa partida e empate que acaba por ser mais benéfico para o Sache. A nossa equipa já não luta pela subida, mas tentará nos últimos dois jogos vencer para alcançar a melhor classificação possível.

Cinco inicial: Preto, Pedro (2), Filipe, Carlitos e Fonseca
Banco: Toni, Fabinho e Luís


20/04/09

Joranada 27

A Cafetaria e a Biquinha encontraram-se no sábado passado, no pavilhão da equipa matosinhense, no que foi um jogo importantíssimo na definição dos primeiros lugares. À partida, o desafio assumia contornos de uma verdadeira final, um jogo de tira-teimas, principalmente para a nossa equipa que partia em desvantagem pontual. O confronto, como se previa, foi muito disputado, mas a Biquinha, auxiliada pela permissividade dos árbitros, protagonizou momentos de pura violência que não orgulham o futsal. A crónica do jogo começa precisamente por aí, visto que é impossível ignorar o ambiente adverso e enervado das bancadas do pavilhão da Biquinha. Confirma-se que jogar nestas condições é difícil para a equipa adversária e para a equipa de arbitragem. Assim se explica o começo algo tímido da Cafetaria que se remeteu à sua zona defensiva, enquanto o adversário circulava a bola com velocidade e fazia os primeiros remates. A agressividade inicial da Biquinha, que fez durante todo o jogo uma pressão constante na saída de bola, prejudicou a posse de bola da nossa equipa que nesta altura falhava bastantes passes e não aproveitava devidamente o contra-ataque. Até que, sensivelmente a meio da primeira parte, numa jogada bem gizada pelo nosso ataque, Pedro enviou uma bola ao poste. Na sequência desse lance, um jogador da Biquinha desentendeu-se com a equipa técnica, saiu do campo por vontade própria e “pediu” a expulsão ao árbitro, já fora das 4 linhas. Os ânimos no pavilhão exaltaram-se e o jogo ficou electrizante. A Biquinha continuou o seu futsal aos repelões, mais jogado com o coração do que com a cabeça, que, porém, se revelava sempre perigoso no ataque, através de remates constantes que ora saíam ao lado, ora eram interceptados pela defesa e por Preto. Em sentido contrário, a Cafetaria, libertada dos receios iniciais, aproveitava a desorganização defensiva da Biquinha e construía ocasiões de golo, principalmente por intermédio de Fabinho que vindo do banco trouxe objectividade à equipa, rematando pelo menos 3 vezes com perigo. Até final dos 20 minutos, registo apenas para uma bola na trave da baliza à guarda de Preto que se distraiu e viu um jogador adversário fazer-lhe um chapéu com a cabeça. Ao intervalo, o trabalho da equipa de arbitragem era negativo em desfavor da Cafetaria: atemorizada pelo ambiente adverso, marcava todas as faltas, mesmo que inexistentes, a favor da Biquinha e deixava por assinalar faltas claras em prejuízo da nossa equipa. A revolta sentida no balneário foi a tónica para o que restava do jogo e a equipa saiu muito motivada para trazer uma vitória contra tudo e contra todos. A segunda parte manteve o cariz da primeira: a Biquinha atacava constantemente e a Cafetaria respondia com contra-ataques venenosos. Houve nova bola na trave da baliza de Preto, desta feita num remate de fora da área, e na resposta, num contra ataque de 3 para 2, a Cafetaria falhou incrivelmente o golo. Todavia, num golpe de sorte, o golo finalmente apareceu - Carlitos quase sem ângulo rematou com força, a bola ressaltou na defesa contrária e resvalou para o interior da baliza. Estava feito o 1-0. O golo acentuou ainda mais a pressão da Biquinha, mas a Cafetaria numa prova de solidariedade, empenho, dedicação e esforço defendeu muito bem a vantagem e não permitiu o golo adversário. Pelo contrário, fomos nós que aumentámos a vantagem, novamente através de Carlitos que rematou de fora da área em zona frontal, fazendo o 2-0. A poucos minutos do final, a Biquinha socorreu-se do 5º elemento, mas sem sorte, já que num lance em que os 5 jogadores adversários estavam no nosso meio campo, a bola foi interceptada por Fonseca que desferiu um remate certeiro de muito longe para o interior da baliza deserta. 3-0 e ponto final no jogo. A vitória foi muito festejada por todos os afectos à Cafetaria, pelo que representa na recta final do campeonato, e por ter sido conquistada em condições muito difíceis. O clube está de parabéns, foi uma prova de carácter. Por último, parêntesis para o trabalho horrível dos árbitros. Se na primeira parte o campo estava desequilibrado para o lado da Biquinha, na segunda assistiu-se a uma vergonha completa, um escândalo. Houve um jogador que deu uma cabeçada num atleta da Cafetaria e não viu sequer amarelo. O mesmo jogador deu um pontapé por trás, com o jogo parado, noutro atleta da Cafetaria e viu apenas amarelo, ainda que depois de muitos protestos. Houve entradas violentas da Biquinha, à margem da lei não sancionadas. Houve faltas ridiculamente marcadas contra a Cafetaria, entre as quais se destaca uma bola que bateu nas pernas de Pedro e que o árbitro entendeu que fora com a mão. Enfim, um rol de disparates que envergonha a arbitragem distrital. Quando os jogadores procedem mal são severamente punidos, como já aconteceu com a nossa equipa nesta época. Ao invés e infelizmente, quando os árbitros são incompetentes e prejudicam claramente as equipas, continuam impunes e nada lhes acontece. É uma nódoa do futsal distrital.

Cinco inicial: Preto, Toni, Pedro, Filipe e Fonseca (1)
Banco: Luís, Fabinho e Carlitos (2)


09/04/09

Jornada 26

O jogo desta semana pôs frente a frente duas equipas interessadas na luta pela subida. Por um lado, o Cruzeiro Santana, 2º classificado, mais confortável, dispondo de 4 pontos de vantagem. Por outro lado, a Cafetaria à procura de reduzir as diferenças e manter vivo o sonho da Honra. A partida começou com o domínio da Cafetaria, assente numa posse de bola segura, feita na zona do meio campo. As primeiras oportunidades não tardaram em surgir, mas os remates saíram invariavelmente ao lado. A equipa adversária, depois desse período de maior assédio da Cafetaria, reequilibrou-se e passou a ser mais perigosa. Preto correspondeu com duas boas defesas a remates dos jogadores contrários e o mote foi dado para o que restava do jogo: o equilíbrio seria a nota dominante. De facto, até ao final da primeira parte assistiu-se a boas jogadas de envolvimento em ambos os lados. O pendor ofensivo da nossa equipa era nesta altura maior, contudo não houve aproveitamento das hipóteses de golo criadas. Assim, justificava-se o empate a zero ao intervalo. A segunda parte trouxe um Cruzeiro Santana mais agressivo e ofensivo. A Cafetaria respondeu com boa organização defensiva e contra-ataques venenosos, sistema que lhe proporcionou alegrias noutros jogos. Perante a dificuldade em penetrar na nossa área defensiva, o Cruzeiro tentou rematar de fora da área de todas as maneiras e feitios, no entanto, as suas tentativas não foram bem sucedidas, já que os remates ou saíram ao lado ou foram bloqueados pela defesa e pelo guarda-redes. Em sentido contrário, a Cafetaria produziu boas situações de golo, através da estratégia delineada no treino que passava por pôr a bola nas costas da defensiva adversária. Fonseca, Carlitos e Pedro tiveram o golo nos pés mas os remates ou saíram ao lado ou foram interceptados pelo guarda-redes adversário. O jogo encaminhou-se para o fim num ritmo frenético, de parada e resposta, sem que as redes fossem violadas. Apito final e empate a zero que penaliza mais as nossas ambições. As equipas proporcionaram um bom espectáculo de futsal, faltando apenas os golos. Desta vez as defesas e os guarda-redes superiorizaram-se aos avançados e o desfecho final acaba por ser natural. Destaque para o regresso à competiçaõ de Luís que esteve afastado da equipa durante cerca de 4 meses devido a uma lesão grave no pé. A 4 jornadas do fim do campeonato encontramo-nos em 5º lugar a 5 pontos do 2º, que passou a ser a Biquinha, equipa que defrontaremos na próxima jornada no tudo ou nada no que respeita à subida de divisão.

Cinco inicial: Preto, Pedro, Filipe, Carlitos e Fonseca
Banco: Toni, Luís e Fabinho


30/03/09

Jornada 25

O jogo desta semana afigurava-se crucial para as aspirações da Cafetaria, na medida em que o Senhorense constituía o último obstáculo antes do ciclo infernal de jogos que se seguirão nas próximas jornadas, concretamente as 3 partidas frente aos 3 primeiros classificados (Cruzeiro Santana, Biquinha e Sache). O desafio começou numa toada morna com mais posse de bola para a Cafetaria, mas sem oportunidades dignas de registo. Cedo se percebeu que o Senhorense praticava um futsal agressivo, especialmente a defender, recorrendo com frequência ao corpo e à força, muitas vezes no limite da legalidade. Desta forma, em poucos minutos a Cafetaria conquistou dois livres em zonas adiantadas. O primeiro não resultou em nada, no entanto o segundo culminou no primeiro golo do encontro. Pedro assumiu a marcação do livre em zona frontal e, perante a barreira mal colocada, atirou um “bico” para o lado oposto do guarda-redes, assinando um golo de belo efeito. O Senhorense respondeu à vantagem da Cafetaria com maior intensidade e velocidade, apostando em trocas de bola na zona do meio campo e em duplas entradas nas costas da defesa que causaram alguma confusão na nossa marcação. Contudo, esta resposta rendeu apenas um lance perigoso, bem defendido por Preto. No restante, os remates saíram para fora ou à figura do nosso guarda-redes. Em contra-golpe, a Cafetaria causava apuros à defesa contrária, que invariavelmente recorria à falta para travar a velocidade dos nossos avançados. Desta forma, conquistámos nova falta em zona frontal que se revelou muito proveitosa. Pedro, inspirado pelo golo que marcara anteriormente, repetiu a dose, enviando outro “bico” fulminante, desta feita ao ângulo superior esquerdo da baliza. Festa grande no banco e nas bancadas e 2-0 feito. O segundo golo animou a nossa equipa que até ao intervalo dispôs de outras ocasiões para marcar, perante a resignação adversária. Apesar da margem satisfatória de 2 golos, o jogo ainda não estava resolvido, o que se viria a provar na segunda parte. De facto, o Senhorense entrou com tudo e fez logo uma pressão constante na saída de bola da Cafetaria. Os primeiros remates perigosos foram anulados por Preto. A nossa equipa jogava agora em contra-ataque e protagonizava alguns lances que poderiam arrumar com o jogo. Todavia, foi o Senhorense que reduziu, igualmente na conversão de uma bola parada. Um jogador adversário alcançou uma falta, a nosso ver inexistente, e na marcação do livre atirou a bola rasteira, pelo lado da barreira mal constituída, batendo Preto. O 2-1 acicatou os ânimos e o jogo passou a ser muitíssimo disputado, com lances perigosos “cá e lá”, faltas consecutivas de parte a parte, muito ritmo e atitude. Assistiu-se a uma bola na trave de Fonseca, incontáveis remates nas duas balizas defendidos pelos guarda-redes (especialmente Preto que fez boas defesas) e para cúmulo um livre de 10m a favor do Senhorense que o mesmo Preto parou com distinção. O jogo chegou ao fim neste ritmo frenético e a equipa, o staff e os adeptos festejaram muito pela vitória alcançada que permite continuar a sonhar com a subida. Palavra final para o Senhorense que foi uma equipa digna e que nos vendeu cara a derrota.
Cinco inicial: Preto, Pedro (2), Carlitos, Filipe e Fonseca
Banco: Nelo, Luís, Toni e Fabinho

23/03/09

24ª Jornada

A Cafetaria e o Praia Mar defrontaram-se no passado sábado em terras leceiras, no pavilhão da Cohaemato, em jogo a contar para a 24ª jornada do campeonato. O Praia Mar, que em caso de vitória anularia a desvantagem pontual em relação à Cafetaria, começou por dominar o jogo e criar as primeiras oportunidades. A nossa equipa entrou um pouco apática e permitiu ao adversário circular a bola e aproximar-se perigosamente da baliza. Preto respondeu com duas boas defesas a outros tantos remates que serviram de aviso para o que viria a seguir: o golo do Praia Mar. Numa jogada colectiva, a bola foi endereçada para um adversário à entrada da área que a pisou de calcanhar para um colega que, vindo de trás, rematou com força para o interior da baliza, sem que Preto nada pudesse fazer. O golo serviu para espevitar a Cafetaria que desde esse momento e até ao final da primeira parte dominou por completo a partida. De facto, a equipa acordou após a desvantagem e partiu para cima do opositor, criando pelo menos cinco oportunidades claras de golo, quase todas desfeiteadas pelo guarda-redes adversário. Em duas delas, Filipe e Fabinho surgiram isolados em frente ao guardião, mas não foram capazes de marcar e desperdiçaram o que poderia ser o golo do empate. O intervalo chegou e o resultado não espelhava o que se passara em campo, penalizando em demasia o mau começo das nossas hostes. No entanto, a segunda parte trouxe o golo que conferia justiça ao resultado. Ironicamente o golo não foi obtido numa altura em que a Cafetaria dominava. Pelo contrário, mais uma vez, o reinício trouxe um Praia Mar pressionante que circulava a bola no nosso meio campo defensivo. Neste contexto, a Cafetaria aproveitou o adiantamento adversário e numa jogada de contra-ataque Fabinho apareceu novamente isolado em frente ao guarda-redes e desta vez não falhou, enganando-o com uma finta simples e atirando de pé direito para o fundo das redes. O desafio manteve as características após o empate: enquanto o Praia Mar circulava a bola e tentava chegar à nossa baliza em ataque organizado, a Cafetaria apostava em transições ofensivas rápidas, arriscando repetir o movimento que dera origem ao seu golo. O jogo ganhou com a postura ofensiva das equipas e presenciaram-se momentos de muito perigo em ambas as balizas. Preto fez boas defesas, normalmente a remates de fora da área, e a Cafetaria falhou pelo menos 2 golos: um por Fabinho que atirou ao lado e outro a meias entre Fonseca, Carlitos e Filipe que em frente à baliza trocaram a bola sucessivamente entre si e não conseguiram marcar, valendo também a intervenção do guarda-redes. A acabar o jogo, o Praia Mar podia ter alcançado o golo da vitória (injustamente diga-se) numa jogada tirada a papel químico da que rendeu o primeiro tento, em que a bola sobrou para um jogador livre de marcação que felizmente falhou na pontaria. O empate acabou por não ser negativo, por ter sido uma deslocação a um campo difícil e face aos empates do Cruzeiro Santana e do Araújo. O Sache, esse, parece querer distanciar-se novamente dos outros clubes e ficamos à espera do que a Biquinha fará na deslocação ao Muro. A certeza que temos é que mantivemos o 5º lugar em igualdade pontual com o 4º.


16/03/09

23ª Jornada

Na sexta-feira passada, a Cafetaria recebeu a Juventude de Muro em jogo a contar para a 23ª jornada do campeonato, no pavilhão da escola Francisco Torrinha. A partida, como tem acontecido todas as semanas, foi muito disputada. O adiantamento da época resulta num maior equilíbrio entre as equipas que nesta altura se encontram melhor entrosadas e com os processos de jogo solidificados e melhorados. Neste sentido, tem-se assistido a bons jogos de futsal, feitos de oportunidades constantes para ambas as equipas e muita incerteza no resultado. Apesar da qualidade do futsal evidenciado pelas duas equipas em disputa, a primeira parte não rendeu qualquer golo. Não foi por falta de hipóteses, já que se verificaram lances muito perigosos nas duas balizas. Contudo, tanto Preto como o guarda-redes adversário, com um par de defesas, mantiveram as redes intactas e o resultado a zero. O jogo prosseguia num ritmo de parada e resposta, quando o árbitro apitou para o intervalo. O regresso dos balneários não mudou a face do jogo. As equipas mantiveram o equilíbrio, as jogadas de ataque sucediam-se e sentia-se que o golo podia aparecer a qualquer momento. O jogo evoluiu para uma fase em que a Cafetaria conseguiu algum ascendente. De seguida, a nossa equipa alcançou o golo que desfez o empate e lhe daria a vitória. Fonseca fez o trabalho de pivô e preparou a bola para Fabinho que aplicou um forte remate em direcção ao fundo das redes da baliza adversária. O golo acicatou os ânimos da equipa do Muro que procurou nos minutos finais restabelecer a igualdade. A Cafetaria defendeu com rigor e não permitiu que o resultado fosse alterado até final, alcançando assim a vitória. A nossa equipa amealhou mais 3 pontos e, numa jornada em que o líder Sache perdeu, contribuiu para a competitividade do campeonato, não descolando dos lugares cimeiros.
Cinco inicial: Preto, Toni, Pedro, Filipe e Carlitos
Banco: Nelo, Fabinho (1) e Fonseca



09/03/09

22ª Jornada

Esta jornada reservou-nos uma deslocação a Leça da Palmeira para defrontar Os Fatigados, equipa que militava no 14º lugar do campeonato. Apesar do resultado folgado que alcançáramos na primeira volta frente à mesma equipa, estávamos avisados para o perigo que Os Fatigados representavam, pois já perdêramos pontos com equipas teoricamente inferiores. O jogo foi pautado pelo equilíbrio, patente na equivalente distribuição de oportunidades de golo pelas equipas. De facto, a primeira parte proporcionou momentos de perigo em ambas as balizas. Neste particular, a acção das defesas e dos guarda-redes das duas equipas foi essencial no sentido de manter o resultado inalterado. Em sentido contrário, os elementos ofensivos não foram eficazes e desperdiçaram diversas oportunidades. A nossa equipa, como tem sido hábito, apoderou-se da posse de bola e dispôs, eventualmente, das melhores hipóteses de marcar. Já a equipa adversária apostou numa estratégia de contra golpe que quase rendia os seus frutos, através de transições ofensivas rápidas. Ao intervalo, o desacerto dos avançados justificava o empate a zero que se verificava. A segunda parte trouxe o mesmo tipo de jogo, mas o índice de eficácia ofensiva subiu, ainda que ligeiramente, pois renderia somente 2 golos. Como seria de esperar, a equipa adversária chegou ao golo num contra-ataque, depois de uma bola bombeada pela defesa contrária; a nossa defesa falhou a intercepção e, assim, o avançado isolou-se, concretizando o golo sem problemas. A meio da segunda metade o nulo fora desfeito. No entanto, a glória não durou muito tempo para as hostes contrárias, já que passados alguns minutos a Cafetaria empatou novamente a partida. Depois de algumas investidas falhadas, a nossa equipa conseguiu finalmente alcançar o golo, na sequência de uma defesa incompleta que Carlitos aproveitou para concluir da melhor maneira, atirando a bola para a baliza deserta. A Cafetaria, como tinha mais responsabilidades no desafio, em virtude da posição que ocupava na classificação, esgotou os últimos cartuchos na busca do golo que lhe daria a vitória, avançando o 5º elemento. Não obstante as insistências finais, a nossa equipa não conseguiu desempatar a partida e o resultado quedou-se pelo 1-1. Mais uma vez a equipa jogou nos limites da condição física e o empate, em parte, pode ser explicado por aí. Em todo o caso, este resultado constitui um revés na caminhada que nos poderá dar a subida de divisão. A 8 jornadas do termo do campeonato encontramo-nos em 5º lugar a 4 pontos do 2º.

Cinco inicial: Preto, Toni, Pedro, Filipe e Fonseca

Banco: Nelo, Fabinho e Carlitos (1)


02/03/09

21ª Jornada

O jogo desta semana, disputado com o Araújo, testou os limites da Cafetaria, equipa que tem resistido heroicamente às inúmeras contrariedades que a têm afectado. De facto, à partida para este jogo, a Cafetaria dispunha apenas de 6 jogadores, sendo que 2 deles eram guarda-redes (Preto e Nelo – este último muito limitado fisicamente, disponível apenas para jogar à frente). O Araújo, pelo contrário, apresentou-se no pavilhão com um amplo plantel. A somar a este cenário, refira-se que o encontro era de grande importância para ambas as equipas, pois encontravam-se empatadas na classificação, com ligeira vantagem para o Araújo na diferença de golos. O início da partida não foi auspicioso para a Cafetaria, já que, logo no primeiro minuto, uma bola perdida na nossa zona defensiva deu origem ao golo inaugural do Araújo. A perder desde muito cedo, a Cafetaria reagiu positivamente à desvantagem e lançou-se na procura do golo do empate. Durante toda a primeira parte, assistiu-se a um jogo dominado pelas nossas cores. O Araújo, empurrado pelo ímpeto ofensivo da Cafetaria, remeteu-se à defesa e praticamente não conseguiu explorar o contra-ataque. A nossa equipa dispôs neste período de boas ocasiões para empatar, no entanto, quer por inépcia dos nossos avançados, quer devido à eficácia defensiva do adversário não conseguiu equilibrar o marcador até ao intervalo. A equipa recolheu aos balneários a perder, mas, apesar das limitações, sentia que o adversário estava ao alcance e que o resultado não espelhava aquilo que se tinha visto no terreno. Desta forma, o grupo surgiu determinado a mudar o rumo dos acontecimentos e a traduzir em golos o domínio evidenciado na primeira metade. Passados alguns instantes do recomeço, Fabinho converteu um livre directo, rematando de pé esquerdo para o fundo da baliza e concretizando, dessa forma, o empate. À semelhança do que acontecera no jogo da primeira volta (relembro que a Cafetaria foi escandalosamente roubada), o Araújo desfez o empate quase de imediato, numa jogada em que conseguiu superiorizar-se à nossa defesa. Os nossos atletas não baixaram os braços e, após algumas investidas falhadas, chegaram novamente à igualdade, desta feita por intermédio de Fonseca que aplicou um remate de fora da área, permitindo à Cafetaria chegar ao 2-2. O marcador não mais foi alterado e o jogo acabou empatado. O esforço de quase 40 minutos sem substituições (Nelo solidariamente ainda jogou um par de minutos) fez com que a equipa chegasse ao final do desafio extenuada, mas satisfeita com a exibição produzida. Num jogo exigente, com um adversário directo na luta pelos lugares de subida, a equipa transcendeu-se mais uma vez e prosseguiu a excelente campanha desta segunda volta. Referência final para o facto de para a semana a folha de castigos ficar limpa e o treinador passar a contar com mais dois atletas: Toni e Pedro.
Cinco inicial: Preto, Filipe, Fabinho (1), Carlitos e Fonseca (1)
Banco: Nelo


23/02/09

20ª Jornada

Nesta jornada, a Cafetaria deslocou-se a Guifões para disputar o jogo com o São Sebastião, equipa que luta pelos mesmos objectivos e que se encontrava a 1 ponto do nosso clube na classificação. Como se esperava, a partida começou num ritmo alto, pois nenhuma das equipas queria perder tempo em chegar à vantagem. Desta forma, assistiu-se a um jogo intenso, feito de ataques e contra-ataques de parte a parte, sem se notar um domínio declarado de qualquer uma das equipas. A Cafetaria, ainda em adaptação a um campo tão pequeno, que contrasta com a maioria dos palcos que está habituada a pisar, deu uma boa resposta à exigência do jogo, pondo rapidamente o São Sebastião em sentido. As oportunidades repartiam-se, mas as redes continuavam intactas, devido ao desacerto ofensivo e à eficácia defensiva de ambos os conjuntos. Até que, sensivelmente a meio da primeira parte, a Cafetaria alcançou o primeiro golo do desafio: Fonseca recebeu a bola à entrada da área e preparou-a para o remate de Carlitos que, vindo de trás, atirou a contar, fazendo o 1-0. Apesar do golo, o jogo manteve as mesmas feições e até ao final da primeira metade verificaram-se ainda diversas situações de perigo em ambas as balizas. A segunda parte confirmou o equilíbrio do encontro, patente na distribuição equitativa da posse de bola pelas duas equipas. No entanto, com o adiantar do tempo, o São Sebastião, na iminência de se ver derrotado e distanciado da Cafetaria na classificação, aumentou a pressão ofensiva na busca do golo do empate. Este objectivo acabou por se concretizar numa jogada de contra-golpe em que apareceram 2 jogadores adversários para um único defesa nosso. “Preto” foi batido e o empate foi restabelecido. A nossa equipa não esmoreceu com este golo e respondeu à altura, criando perigo na baliza contrária. Numa dessas jogadas, Fonseca recuperou a bola no meio campo e endossou-a a Carlitos que a cruzou de pronto para Pedro marcar o tento da vitória. Esta triangulação triunfante representou um enorme acréscimo de ânimo que permitiu à equipa superar o cansaço e as mazelas físicas, realizando uma ponta final de verdadeiro sacrifício. O São Sebastião, a escassos minutos do final, intensificou novamente a pressão ofensiva e procurou de todas as formas e feitios alcançar o golo, mas os seus intentos foram sempre negados por uma abnegada defesa da Cafetaria. Todavia, a 1 minuto do fim, o marcador poderia ter funcionado a favor da equipa adversária, num lance absolutamente decisivo do encontro: Pedro fez uma falta no limite da área e foi admoestado com o segundo amarelo e consequente expulsão. O livre não surtiu efeito e a Cafetaria, numa prova de solidariedade, resistiu até ao apito final, reduzida a 4 elementos. Excelente vitória do grupo, que continua a dar lições de união, não obstante as sucessivas contrariedades que o atingem, como as lesões graves e os castigos. Acrescente-se que vários atletas têm jogado diminuídos fisicamente, o que ainda aumenta mais o valor desta equipa.
Cinco inicial: “Preto”, Pedro (1), Filipe, Carlitos (1) e Fonseca
Banco: Fabinho


16/02/09

19ª Jornada

A 20ª jornada pôs à prova a Cafetaria e o Miragaia, duas equipas geograficamente próximas, num “dérbi” do futsal distrital da A.F. Porto. O início do jogo não foi muito animador para a nossa equipa, já que o Miragaia adiantou-se no marcador logo no primeiro minuto, em sequência de uma perda de bola defensiva. Golo rápido e fácil para a equipa adversária que se viu em vantagem muito cedo. No entanto, o bom arranque do Miragaia não se confirmou nos minutos seguintes, visto que a Cafetaria respondeu à altura e procurou obter o golo, recorrendo ao seu sistema de jogo habitual, baseado em trocas de bola sucessivas, devidamente apoiadas pelo pivô, e no aproveitamento das faixas laterais para provocar desequilíbrios. O domínio territorial da Cafetaria permitia contra-ataques ao Miragaia que não tinha, porém, arte para os concluir da melhor maneira. Neste cenário, a nossa equipa acabou por chegar ao golo, de forma natural, numa jogada vista muitas vezes neste campeonato: bola na faixa lateral, cruzamento-remate interceptado por uma defesa incompleta do guarda-redes e recarga vitoriosa pelo jogador mais próximo do lance, que neste caso foi Fonseca. O empate ao intervalo justificava-se, embora se notasse algum ascendente da Cafetaria sobre o adversário. O reatar do jogo na segunda parte não trouxe grandes novidades. A Cafetaria continuava a explanar o seu futsal e a construir oportunidades privilegiadas de golo que, todavia, tardava em aparecer. Com o adiantar da hora, o Miragaia cresceu e equilibrou a contenda, conseguindo igualmente hipóteses de desfazer o empate. O jogo podia pender para qualquer lado, mas quem logrou alcançar o segundo golo foi a equipa mais regular da partida, ou seja, a Cafetaria. Fabinho conseguiu espaço para aplicar o seu potente remate e, de pé esquerdo, desfeiteou o guarda-redes adversário, consumando a reviravolta no resultado. O Miragaia, proibido de perder pontos se quisesse manter-se na luta pelos lugares cimeiros, arriscou tudo e passou a jogar com 5 elementos na recta final do jogo. O “pressing” do adversário foi naturalmente maior e a nossa equipa remeteu-se mais à defesa para segurar a preciosa vantagem. A Cafetaria controlou as investidas do Miragaia até ao final da partida e alcançou a 4ª vitória nos últimos 5 jogos. A consistência da equipa nesta fase da prova, apesar das ausências por lesão de Nelo e Luís, tem-lhe valido pontos importantes na luta pelo objectivo a que se propôs no início da época. Desta forma, a vitória sobre o Miragaia, pelos mesmos números da primeira volta (2-1), proporcionou à nossa equipa a subida ao 4º lugar. Destaque para o facto de a Cafetaria ter a 2ª defesa menos batida do campeonato, sendo apenas superada pela do Cruzeiro Santana, actual 2º classificado.
Cinco inicial: “Preto”, Toni, Pedro, Carlitos e Fonseca
Banco: Filipe e Fabinho


09/02/09

18ª Jornada

Na passada sexta-feira a Cafetaria deslocou-se à Senhora da Hora para se bater com o Luso Académico. O encontro da primeira volta serviu de lição à nossa equipa na abordagem a esta partida, visto que na altura o Luso Académico adoptou uma postura muito defensiva e, bafejado pela sorte (tal o massacre da Cafetaria), conseguiu levar-nos de vencida por 1-0, obtendo o golo numa das escassas oportunidades que teve. Desta feita, a história do jogo foi diferente. A partida começou com a Cafetaria por cima, circulando a bola por todos os sectores e aproximando-se da área adversária com perigo crescente. Como previsto, o Luso Académico procurava jogar no nosso erro, mantendo as suas linhas muito baixas e tentando explorar o contra-ataque. Contudo, a Cafetaria, avisada do cinismo desta estratégia, não se deixou enlear e controlou sempre o opositor. Depois de várias insistências, a nossa equipa acabou por quebrar a resistência adversária, já perto do intervalo, mediante um lapso de um defensor contrário que na sequência de um cruzamento-remate desviou a bola para a própria baliza, fazendo um auto-golo e colocando-nos à frente do marcador. Prémio justo para quem melhor jogava. Até final da primeira parte registo apenas para um remate com algum perigo da banda do Luso Académico, que tentou esboçar uma resposta, mas sem sucesso. Na segunda parte a Cafetaria entrou com disposição de elevar o marcador para não deixar margem de manobra ao adversário. De facto, foi isso que aconteceu: Filipe recebeu a bola, descaído na direita do ataque, e fez um remate cruzado que desfeiteou pela segunda vez o guarda-redes opositor, estreando-se a marcar na presente edição do campeonato. O 2-0 conferiu alguma tranquilidade à equipa que, dessa forma, passou a gerir melhor o jogo. O Luso Académico não mostrava grande capacidade para alterar o rumo dos acontecimentos e Pedro “Preto” tinha pouco trabalho na baliza. Nesse sentido, a Cafetaria dilatou a vantagem para 3-0, por intermédio de Carlitos, que rematou em força à entrada da área, concretizando o seu 10º golo no campeonato e fixando-se como o melhor marcador da equipa. O jogo ficou aqui sentenciado, sendo que até ao seu final o Luso Académico teve apenas duas iniciativas que causaram algum embaraço à nossa equipa, mas que não passaram da ameaça. À 18ª jornada, a Cafetaria retomou o caminho vitorioso e obteve a sua 9ª vitória no campeonato. Refira-se como curiosidade que a nossa equipa tem 7 vitórias alcançadas fora de casa e apenas 2 no seu reduto, o que mostra que a Cafetaria dá-se melhor a jogar fora de portas. Depois desta jornada a Cafetaria posicionou-se no 6º lugar a 3 pontos do 2º e a 6 do 1º. O campeonato entrará agora numa fase absolutamente decisiva, com jogos contra adversários directos na luta pela subida.
Cinco inicial: Pedro “Preto”, Pedro, Filipe (1), Carlitos (1) e Fonseca
Banco: Nelo e Fabinho


02/02/09

G. D. Cafetaria do Ouro na blogosfera

O blog do G. D. Cafetaria do Ouro faz agora parte da secção Clubes de Futsal do blog Futebol e Futsal Distrital, cujo autor, Artur Moreira, é o responsável por publicar em primeira mão os resultados dos campeonatos distritais de futsal, no site da freguesia de Leça da Palmeira. Poderá consultar o seu blog no link http://fut-porto-distrital.blogspot.com/, que foi adicionado ao nosso conjunto de links de interesse, localizado na barra lateral. Poderá igualmente ver a notícia que dá conta da existência do nosso blog à comunidade do futsal distrital aqui: http://fut-porto-distrital.blogspot.com/2009/02/futsal-g-d-cafetaria-ouro.html.

Jornada 17

O jogo da 17ª jornada opôs a Cafetaria ao Pasteleira, no pavilhão da Escola Francisco Torrinha. A partida começou com a Cafetaria a controlar as operações, através de uma boa circulação de bola e de movimentações constantes. O Pasteleira apresentava uma postura defensiva e expectante, patente nos berros constantes do seu treinador que apelava à defesa. O golo da nossa equipa não tardou a surgir, ainda que de forma inusitada: Nelo, o nosso guarda-redes, bombeou a bola para a área contrária e um jogador do Pasteleira tocou-lhe de raspão com a cabeça, traindo o seu guarda-redes e introduzindo a bola na própria baliza. O adversário respondeu bem ao golo e, passados uns instantes, repôs a igualdade mediante um belo remate acrobático, na sequência de uma jogada conduzida pelo centro do terreno que contou com muita passividade da nossa defesa. Na resposta, a Cafetaria carregou insistentemente sobre a baliza do Pasteleira, tendo a pressão chegado a ser avassaladora, mas o opositor teve acerto defensivo e contou com alguma sorte. Neste período a nossa equipa atirou uma bola ao poste e proporcionou boas defesas ao guarda-redes adversário. Contudo, o balanceamento ofensivo da Cafetaria quase lhe provocava um dissabor, pois, em contra-ataque, o Pasteleira dispôs de uma oportunidade flagrante para marcar, bem anulada por Nelo. O jogo apresentava um ritmo elevado, muito competitivo e disputado, quando chegou o intervalo. Depois do descanso a partida manteve as mesmas características: a Cafetaria atacava muito, mas pecava na concretização e o Pasteleira defendia com rigor e partia depois para o contra-ataque. Num destes movimentos, o Pasteleira acabou por se colocar injustamente à frente do marcador, beneficiando de um erro do árbitro que não assinalou falta a uma bola dominada com o braço pelo jogador que fez o golo. A nossa equipa acusou em demasia esse golo e desequilibrou-se emocionalmente: os jogadores exaltaram-se e a confusão instalou-se. Para piorar o cenário o Pasteleira fez o terceiro golo, no minuto seguinte, na conversão de um livre directo. A Cafetaria procurou reduzir, mas sofreu um duro revés, já que Toni foi expulso em virtude de um comportamento anti-desportivo (encostou a cabeça a um jogador adversário). Assim, o Pasteleira aumentou a vantagem para 4-1 numa jogada em que aproveitou a inferioridade numérica da nossa equipa. Quem achou que o jogo acabou aí enganou-se, visto que a Cafetaria, numa prova de carácter, conseguiu marcar mais 2 golos e reduzir para 4-3 no espaço de 2 minutos. O segundo golo foi obtido por Carlitos num remate potente de fora da área, sendo que o terceiro e último foi marcado por Pedro ao responder de cabeça a um cruzamento da faixa lateral. Infelizmente não houve tempo para mais, pois o jogo acabou quase de seguida. O resultado premeia a coesão defensiva e a eficácia do Pasteleira e penaliza a ineficácia e a indisciplina da nossa equipa.
Cinco inicial: Nelo, Toni, Carlitos (1), Filipe e Fonseca
Banco: Pedro (1), Fabinho e Nuno



26/01/09

16ª Jornada

A segunda volta do campeonato iniciou-se contra Os Polenenses, equipa de má memória que infligira à Cafetaria, em sua casa, a derrota mais pesada na presente edição da prova (4-1). A nossa ambição, para além de vencer o jogo e manter intactas as aspirações à subida de divisão, era limpar a má imagem deixada naquele jogo. A partida não teve o começo que esperávamos, pois a equipa adversária adiantou-se muito cedo no marcador. Numa jogada em que ficaram evidentes as deficientes coberturas defensivas da Cafetaria, um adversário rematou em zona central e desfeiteou Nelo, fazendo o 1-0. Os Polenenses apresentavam um futsal rápido e trabalhado, feito de boa circulação de bola, ao que a Cafetaria respondia com transições ofensivas acutilantes. Numa dessas transições Carlitos repôs a igualdade ao rematar de forma colocada, a partir da linha dos 10m. O jogo manteve as mesmas características e até ao intervalo ainda se verificaram mais dois golos. O primeiro obtido pelos Polenenses numa infelicidade da Cafetaria: Nelo, na tentativa de aliviar a bola, chutou-a contra as costas de Fonseca, que ressacou caprichosamente para o interior da baliza. O azar não abateu a nossa equipa que na resposta viu serem premiados os seus esforços, por intermédio de Toni, em novo remate bem conseguido, que equilibrou a balança do jogo. O descanso chegou e revelou-se decisivo para a Cafetaria que surgiu na segunda parte decidida a adiantar-se, pela primeira vez, no marcador. A segunda metade foi muito bem disputada, à semelhança do que acontecera na primeira, mas desta feita renderia apenas um golo. A partida assemelhou-se a um jogo de ténis, pois foi feita de parada e resposta, num ritmo electrizante, digno dos campeonatos nacionais. Houve oportunidades de parte a parte, mas o destino estava traçado e quem alcançou o golo da vitória foi mesmo a Cafetaria. Carlitos, num movimento característico, fez uma incursão pelo corredor e cruzou de forma tensa para Fabinho que atirou a contar para o fundo da baliza à guarda do adversário. O opositor, ao ver-se em desvantagem pela primeira vez, ainda por cima a pouco tempo do final do jogo, recorreu ao 5º jogador e fez uma pressão mais intensa sobre as nossas hostes. Contudo, essa pressão não resultou em nada, já que a Cafetaria soube defender e conservou a vantagem pela diferença mínima até ao final do jogo. A vitória foi alcançada e teve um sabor especial por diversos motivos: representa mais 3 pontos na luta pela subida, numa jornada em que diversos concorrentes perderam pontos; foi muito suada e obtida frente a uma equipa que nos derrotara copiosamente no jogo de estreia do campeonato, sobre a qual alargámos a diferença para 6 pontos; por fim, constitui um marco na campanha da Cafetaria na competição que já não perde há 4 jogos, tendo alcançado 3 vitórias e 1 empate. Esta saga é para continuar na próxima jornada, no jogo frente ao Pasteleira.


19/01/09

Joranada 15

O jogo frente ao Dream Team aconselhava à Cafetaria prudência e seriedade na sua abordagem porque, muito embora aquela equipa fosse a última classificada, a experiência anterior mostrava que o nosso conjunto sentia dificuldades contra equipas teoricamente inferiores, pois perdera com elas a maior parte dos pontos desperdiçados no campeonato. O jogo começou numa toada morna, com maior posse de bola da Cafetaria, mas sem grandes ocasiões de perigo. O adversário nesta altura encontrava-se expectante, à espera do que o jogo ia dar. À Cafetaria faltava objectividade, as jogadas de perigo escasseavam e, por isso, o resultado mantinha-se inalterado. Como a nossa equipa não forçou o ritmo na procura do golo, o adversário ganhou confiança e timidamente começou a acercar-se da baliza à guarda de Nelo. Neste sentido, uma perda de bola defensiva da nossa equipa originou o primeiro golo do encontro: um jogador adversário, depois do erro da nossa defesa, isolou-se e sem dificuldade inaugurou o marcador. A Cafetaria ficou um bocado afectada pelo golo e até ao intervalo não conseguiu marcar, apesar de algumas tentativas mal sucedidas. O apito trouxe os receios de encontros anteriores, de jogos perdidos ou empatados com equipas perfeitamente ao nosso alcance. No entanto, a segunda parte viria a contrariar esta tendência. A recuperação começou com um golo do novo máximo goleador da equipa, Pedro, que à semelhança do que acontecera no jogo anterior fez a recarga a um primeiro remate, restabelecendo a igualdade. Quase de seguida a Cafetaria sofreu novo revés: outra desconcentração defensiva proporcionou à equipa adversária pôr-se novamente em vantagem. A nossa equipa não desanimou e deu a volta ao resultado de forma definitiva. O primeiro passo nesse sentido foi dado por Fonseca após cruzamento de Carlitos, fez o 2-2. O empate não agradava às nossas cores e, por isso, Nelo adiantou-se no terreno à procura de confirmar os seus créditos de guarda-redes goleador. De facto, a jogada típica de recurso da Cafetaria voltou a funcionar: Toni endossou a bola a Nelo que rematou para o fundo das redes do opositor. Estava feito o 3-2. O Dream Team, sem nada a perder, incluiu o 5º jogador de campo na estratégia e forçou a nota na busca do empate. Contudo, foi a Cafetaria que marcou. Depois de um sprint de Carlitos pela linha, este fez a assistência para o meio onde surgiu Fonseca a finalizar, atirando para o fundo da baliza. Representava o seu bis e um ponto final na história do jogo. Apesar dos 4 golos marcados, a partida foi de muito sofrimento e a vitória só foi possível devido a uma resposta humilde e solidária da equipa. Este jogo representava igualmente o final da primeira volta e, embora haja um jogo em atraso entre dois concorrentes directos na luta pelos primeiros lugares (Sache e Biquinha), a Cafetaria encontra-se, ao cabo de 15 jornadas, em 7º lugar, empatada em pontos com o 6º (Cruzeiro Santana) e a apenas 4 pontos do 2º classificado (S. Sebastião).


12/01/09

Jornada 14

O jogo desta semana afigurava-se crucial para as aspirações da Cafetaria no campeonato, na medida em que era disputado com o penúltimo classificado, o BPI, e surgia na sequência de uma brilhante vitória da nossa equipa, na última jornada, no campo do líder Sache. O jogo começou com um ritmo lento, sem grandes oportunidades. As defesas mostravam-se acertadas, ao passo que o ataque produzia pouco. Assim se desenrolou a primeira metade até ao golo da Cafetaria. Este foi da autoria de Pedro que, de forma oportuna, fez a recarga para o interior da baliza, na sequência de um cruzamento-remate. O BPI respondeu ao 1-0 e criou algum perigo, anulado, no entanto, pela defesa da Cafetaria. Até ao final da primeira parte registaram-se apenas alguns remates, de parte a parte, que não fizeram grande mossa. Ao intervalo o jogo estava como o tempo: frio. Nesta altura o resultado era curto para a Cafetaria, visto que se o adversário empatasse, o jogo poderia tornar-se muito complicado. Assim, impunha-se uma reentrada em campo dinâmica e forte, na busca de golos que nos dessem tranquilidade. No início da segunda parte, a equipa ainda iludiu o público, pois trocou a bola com calma e manteve o BPI em sentido, no que parecia ser um sinal de que o jogo seria finalmente dominado pelas nossas cores. Puro engano. Depois de algumas investidas perigosas da Cafetaria, a equipa diminuiu o ritmo e o BPI aproveitou-se disso para criar as primeiras ocasiões claras de golo. O adversário subiu no terreno e começou a surgir em zonas muito complicadas para a Cafetaria, dispondo de várias hipóteses para marcar. Destaque nesta altura para Nelo que com boas defesas adiou o golo do empate. Em sentido contrário, a nossa equipa não conseguia ter posse de bola de qualidade, nem velocidade e improvisação. Desta forma, raramente conseguiu criar desequilíbrios e os lances de ataque acabaram quase sempre por sair pela linha de fundo. À medida que o tempo avançava, intensificava-se a pressão da equipa adversária, que na busca do empate acabou por recorrer ao 5º jogador de campo. Esta estratégia revelou-se acertada, pois, passado pouco tempo, conduziu ao desnorte das nossas marcações defensivas e proporcionou o anunciado golo do empate. Este golo foi muito consentido, já que foi marcado por um jogador adversário que apareceu completamente sozinho na lateral do campo, tendo apenas que chutar para o fundo das redes, face ao nosso guarda-redes. Até final não houve capacidade de nenhuma das equipas desfazer o empate, apesar de ambas recorrerem ao 5º jogador (no nosso caso Nelo subia no terreno e ajudava no ataque). O apito final confirmou o 1-1, um mau resultado para a Cafetaria que consecutivamente deixa fugir oportunidades para se colar aos lugares cimeiros, ainda por cima numa jornada em que grande parte dos seus adversários directos perdeu pontos.


05/01/09

Jornada 13

1º Jogo após paragem do Campeonato
A Cafetaria, que desde a paragem do Campeonato apenas efectuou um treino, sabia que só sendo uma equipa muito coesa e personalizada conseguiria um bom resultado nesta deslocação a Sache.
Início do jogo com algum desnorte defensivo da Cafetaria, mas que rapidamente foi corrigido, começando a defender com segurança e muito concentrada, partindo depois para rápidos contra ataques, conseguindo criar oportunidades de golo que deixavam a Sache completamente atónita, até porque ainda antes do inicio do jogo comentavam que só tínhamos treinado uma vez, que iam dar 6. O golo acabou por surgir com naturalidade depois de uma bela triangulação entre Fonseca, Carlitos e Pedro, com este último a devolver a Fonseca para inaugurar assim o marcador. A Sache continuava a fazer muita circulação de bola mas sempre sem criar real perigo, com a equipa visitante a controlar o jogo, acabando mesmo por dilatar a vantagem por intermédio de Pedro, após uma boa assistência de Carlitos. Após o segundo golo, a cafetaria empolgou-se e começou a conceder mais espaços na sua retaguarda, situação que a Sache foi aproveitando para criar algumas situações, acabando mesmo por conseguir o golo no último minuto do período de compensação, atingindo-se assim o intervalo com a equipa da casa a perder pela margem mínima.
A 2ª parte começou com a Sache a pressionar alto, em busca do prejuízo (afinal de contas jogava em casa e é líder destacado). Os da casa, com uma circulação de bola rápida tudo tentavam para abrir a nossa defesa, mas esta continuava coesa e anulava as investidas do opositor, até que a Cafetaria na marcação de um canto perde a bola e a Sache sai rápido para o contra-ataque igualando assim o marcador. A cafetaria não se deixou abater, continuou a fazer o seu jogo e numa bela jogada individual de Pedro consegue novamente adiantar-se no marcador. Assistia-se a um jogo de parada e resposta, com oportunidades repartidas, realçando os vários contra ataques venenosos da Cafetaria que poderiam ter matado o jogo. Nos últimos dois minutos acabámos o jogo pressionados, muito pelo desgaste que se fazia sentir nos jogadores, mas conservámos a vantagem e conquistámos os 3 pontos. Fizemos um jogo muito seguro, mostrámos muita vontade e união, o que nos faz acreditar que estamos no bom caminho. De realçar, que nos 44 minutos de jogo apenas cometemos 1 falta.
Para terminar, não podíamos deixar de desejar a rápida recuperação ao nosso colega Luís.