23/12/08

FELIZ NATAL

O G. D. Cafetaria do Ouro, deseja a todos os seus atletas, dirigentes, equipa técnica, massagista, não esqueçendo os seus fieis seguidores, um BOM NATAL E PROSPERO ANO NOVO.

15/12/08

Jornada 12

Na jornada que antecedeu a paragem de Inverno, a Cafetaria recebeu e empatou com a Biquinha. Começámos o jogo da mesma forma que o da semana passada, ou seja, a perder. Numa das primeiras jogada do encontro, a bola ressaltou na nossa defesa e ficou à mercê de um jogador adversário que a rematou de primeira para a baliza, abrindo o marcador. Partimos depois para o ataque e embora tenhamos criado algumas oportunidades não as conseguimos concretizar. A Biquinha defendia com os 4 homens atrás da linha do meio campo e tentava depois sair em contra ataques rápidos. O facto é que, perante a nossa ineficácia, o adversário conseguiu dilatar a vantagem. Numa jogada individual, um jogador contrário passou por Toni e Nelo e atirou para a baliza deserta. Até ao intervalo o resultado não sofreu alterações, apesar dos nossos esforços que esbarraram sempre na defensiva adversária. O intervalo, como tem sido hábito nos jogos da Cafetaria, foi benéfico para a equipa, que surgiu ainda mais pressionante e ofensiva. Assim, as jogadas de perigo apareceram em quantidade, contudo o golo tardava em aparecer. A Biquinha nesta altura limitava-se a defender, deixando o ataque entregue apenas a um jogador que era invariavelmente anulado. O primeiro golo da Cafetaria surgiu por intermédio de Carlitos, num remate rasteiro à entrada da área. De seguida, Carlitos bisou no jogo, ao desviar um cruzamento-remate de Pedro, repondo a igualdade. Embalados pela reviravolta no marcador, tivemos hipótese de chegar ao 3-2, mas não concretizámos. Em sentido contrário, o adversário, numa das únicas vezes em que atacou a nossa baliza na segunda parte e na sequência de um pontapé decanto, conseguiu pôr-se de novo em vantagem. A bola cruzou toda a nossa defesa, sem que ninguém a interceptasse, e, ao segundo poste, um opositor apenas teve que a empurrar para o fundo das redes. Apesar da injustiça do golo e do choque que constituiu, a Cafetaria repôs-se e num ímpeto final alcançou o empate. Nelo adiantou-se no terreno, fintou um adversário e enviou um bico para a baliza, fazendo o 3-3. Final do jogo e resultado injusto que premeia a defesa adversária e penaliza a nossa ineficácia, situação que tem sido recorrente nos últimos jogos. A 12ª jornada foi fatídica para as nossas cores, já que fomos ultrapassados por 3 equipas e encontramo-nos agora num fraco 10º lugar. No entanto, estamos a apenas 5 pontos do 2º lugar, por isso tudo ainda é possível. O campeonato pára agora 3 semanas, sendo retomado em 2009. Esperemos que seja um ano repleto de alegrias para a Cafetaria.



10/12/08

Jornada 11

No domingo passado, a Cafetaria defrontou o Cruzeiro Santana no pavilhão do Freixieiro, o mítico “Choradinho”. Infelizmente, a deslocação a uma terra que é conhecida a nível nacional pelo futsal, não foi positiva para a nossa equipa, pois saímos de lá derrotados. No entanto, a derrota é o único aspecto a lamentar, visto que a Cafetaria, à semelhança do que tinha acontecido na semana anterior, mostrou-se uma equipa personalizada, dominadora e, acima de tudo, com muita atitude.
O jogo começou, praticamente, com o golo do Cruzeiro Santana. A nossa defesa foi apanhada desprevenida e o pivô adversário, isolado perante Nelo, inaugurou o marcador. A partir daqui, o Cruzeiro Santana adoptou uma estratégia de contenção defensiva e de contra-ataque. A Cafetaria, em desvantagem, assumiu as despesas do jogo e acercou-se da baliza adversária, criando algum perigo. O adversário respondia sempre em contra-ataque, normalmente conduzido por apenas dois jogadores, denotando muita preocupação defensiva. Desta maneira, na primeira parte, assistiu-se a um jogo muito táctico, com poucas oportunidades para ambas as equipas. Ainda assim, há a destacar uma jogada de Fabinho, que isolado atirou por cima da baliza, um remate de Pedro, na sequência de um lançamento lateral, desviado pelo guarda-redes adversário para o poste, um pontapé de fora da área do opositor, correspondido por uma boa defesa de Nelo, e um punhado de remates ao lado de ambas as equipas. O intervalo chegou com o Cruzeiro Santana na frente, devido ao acerto defensivo.
Na segunda parte a Cafetaria entrou determinada a mudar o rumo dos acontecimentos. Praticando um futsal rápido e objectivo, não tardou a pôr em sentido a baliza à guarda do adversário. Contudo, o guarda-redes do Cruzeiro Santana decidiu dar um espectáculo de bem defender: por diversas vezes rematámos à baliza e pelas mesmas vezes o golo foi-nos por ele negado. A nossa pressão chegou a ser sufocante, com oportunidades em cima de oportunidades, mas a sorte não esteve do nosso lado, não protegeu os audazes, aqueles que mais arriscaram. À medida que o tempo avançava a ânsia de chegar ao golo era cada vez maior, por isso, havia o risco de desguarnecer a defesa e sofrer um golo em contra-golpe. Aliás, nesta altura, a equipa adversária limitava-se a defender com todos os jogadores na sua metade do campo e a partir depois para contra-ataques, normalmente bem resolvidos pela Cafetaria. Infelizmente, porém, depois de massacrarmos a baliza do Cruzeiro, de procurarmos de todas as formas e feitios chegar ao golo, sem o conseguir, sofremos o 2-0, depois de uma perda de bola no meio campo. E até no golo tivemos azar, pois o jogador da outra equipa chutou a bola contra o corpo de Nelo, ressaltando, batendo no chão e ganhando um efeito caprichoso em direcção ao interior da nossa baliza. A pouco tempo do final do encontro, a Cafetaria continuou a procurar o golo, a jogar e a construir enquanto o adversário limitava-se a observar e a destruir, sendo o seu guarda-redes a figura principal. O jogo terminou, por fim, com dúvidas em relação ao tempo e uma derrota inglória e injusta para a Cafetaria. No entanto, não foi pelo tempo que perdemos. Perdemos porque não concretizámos as oportunidades que criámos, não conseguimos superar a inspiração do guarda-redes (Galochas é um nome que não iremos esquecer tão cedo) e da defesa adversária e porque concedemos dois golos em que os avançados contrários apareceram isolados em frente ao nosso guarda-redes. Embora a atitude da equipa tenha sido inexcedível, há, como sempre, aspectos a melhorar. A 4 jornadas do termo da 1ª volta, encontramo-nos em 7º lugar, com 16 pontos.

02/12/08

Jornada 10

A deslocação à Senhora da Hora foi proveitosa para a Cafetaria, na medida em que saiu de lá com uma vitória folgada e uma boa exibição. O jogo começou rapidamente, quase sem que tivéssemos tempo para aquecer. No entanto, a nossa entrada em campo foi tudo menos fria, já que, passado pouco tempo de jogo, inaugurámos o marcador através de Carlitos, numa iniciativa individual em que desceu à linha e fez um cruzamento-remate que o guarda-redes adversário não conseguiu suster. Os primeiros minutos da partida mostraram aquilo que viria a ser o resto do tempo: o Senhorense trocava a bola lateralmente, ganhava alguns metros de terreno, mas esbarrava sempre na nossa defesa e no nosso guarda-redes, sendo, por isso, ineficaz e pouco objectivo; pelo contrário, a nossa equipa, depois de dar lições de bem defender, partia sempre com perigo para o contra-ataque, criando muitas oportunidades de golo e concretizando algumas delas. A meio da primeira parte deu-se o momento da partida: durante um ataque do Senhorense, a bola foi ter aos pés de Nelo que, vendo o adiantamento do guarda-redes adversário, a rematou por cima dele, fazendo-lhe um chapéu extraordinário de uma baliza à outra. Este golo foi decisivo porque dilatou a vantagem e porque motivou a equipa para o que restava do jogo devido à forma como foi obtido. Até ao intervalo o Senhorense apenas criou real perigo através de um livre, enquanto a nossa equipa desperdiçou algumas oportunidades em contra-ataque, nomeadamente numa boa jogada de Fabinho que passou por vários adversários, mas não conseguiu concluir. Na segunda parte, mais do mesmo. O Senhorense adiantou-se na quadra, forçou no ataque, mas pouco conseguiu produzir. A Cafetaria aproveitou bem o espaço concedido nas costas da defensiva adversária e alcançou mais dois golos em transições ofensivas rápidas. Na primeira, Toni conduziu a bola durante alguns metros até o limite da área adversária, oferecendo no momento certo o golo a Fabinho. Na segunda, Luís recuperou uma bola na defesa e isolou Carlitos do lado direito do ataque que, igualmente à saída do guarda-redes, rematou certeiro para o fundo da baliza. Estava feito o resultado final, traduzido numa goleada. Os números poderiam ter sido ainda maiores não fosse o acerto do guarda-redes adversário, designadamente numa jogada em que Pedro e Fonseca fizeram dois remates consecutivos à queima-roupa, parados por duas boas defesas. Depois disto, o adversário recorreu à velha estratégia de cavar faltas, devidamente auxiliado pelos árbitros. Assim, conseguiu um injusto livre de 10m, mas não conseguiu reduzir, pois Nelo correspondeu com uma boa defesa, confirmando a noite inspirada. O jogo terminou quase imediatamente e o público da Cafetaria fez a festa, perante a estrondosa vitória no reduto do 3º classificado, recém-despromovido da Divisão de Honra. Palavra final para o espírito e para a união de um grupo que, depois de uma semana atribulada devido a questões internas e com apenas um treino nas pernas, deu uma grande resposta e mostrou que pode conseguir coisas bonitas neste campeonato.