27/10/08

Jornada 5

No passado sábado, a Cafetaria do Ouro recebeu no Pavilhão da Torrinha, o S. Sebastião, em jogo a contar para a 5ª jornada do campeonato da 1ª Divisão Distrital da AF Porto Série 1.
As bancadas apresentaram uma boa moldura humana, que se fez ouvir durante toda a partida. O jogo começou, com as equipas a estudarem-se mutuamente assistindo-se a um futsal pobre nos primeiros minutos, muito por culpa da Cafetaria, que acusou a importância do jogo uma vez que não podia perder pontos para assim se manter perto do topo da tabela. Os visitantes sentiram essa intranquilidade e aproveitaram para criar algumas situações, mas sem grande perigo. Com o passar dos minutos, a equipa da casa começou a pautar o seu jogo e as oportunidades apareceram naturalmente. O jogo começou a ganhar velocidade e os contra-ataques numa e outra baliza eram constantes, até que numa perda de bola por parte do S. Sebastião, Fábio tira dois adversários do caminho e remata cruzado para o fundo das redes do adversário, inaugurando assim o marcador. Com o golo sofrido, os visitantes subiram mais no terreno em busca do prejuízo criando algumas boas oportunidades, mas que na finalização acabaram por falhar, no entanto a Cafetaria em contra-ataque também criou oportunidades para aumentar o marcador, mas o resultado manteve-se inalterado até ao intervalo.
O segundo tempo começou com o S. Sebastião a pressionar alto, mas a Cafetaria entrou muito concentrada e foi controlando sempre as investidas do adversário, não se remetendo apenas à defesa, mas sim em busca de aumentar o marcador para maior tranquilidade. Vantagem essa, que viria a acontecer após uma jogada de insistência, com a bola a ser endossada para o meio, onde Carlitos aparece a rematar em zona frontal e assim fazer o segundo golo para a Cafetaria, para enorme contentamento dos adeptos, que sempre apoiaram a equipa desde o apito inicial. A partir de então, o S. Sebastião veio para a frente com tudo, mas os da casa foram sempre defendendo com maior ou menor dificuldade as investidas, nunca deixando de contra-atacar com perigo, assistindo-se nesta fase a oportunidades de golo em ambas as balizas, o que era bom para os espectadores. Os visitantes ainda conseguiram um penalti a 2 minutos do final, mas não conseguiram concretizar, tendo ainda a Cafetaria mais duas oportunidades claras de golo, mas que também não foi eficaz na finalização.
Apito para final da partida com a Cafetaria a vencer por 2 – 0.



RESULTADOS

20/10/08

Jornada 4

No dérbi que opôs o Musical de Miragaia a Cafetaria do Ouro, equipas com um largo histórico de confrontos, a vitória sorriu à nossa equipa, para gáudio dos adeptos presentes nas bancadas do pavilhão da Escola Francisco Torrinha.
A história do jogo resume-se a duas partes completamente distintas: a primeira pautada pelo domínio do Miragaia e a segunda marcada pela reviravolta da Cafetaria. De facto, na primeira parte, a equipa da casa entrou dominadora e com mais posse de bola. Neste sentido, as primeiras oportunidades de perigo surgiram do lado do Miragaia, no entanto, foram prontamente anuladas pelo nosso guarda-redes, Nelo. Em simultâneo, os árbitros penalizavam muito a nossa equipa, visto que, a meio da primeira parte, já tínhamos atingido o número proibido das cinco faltas. Esta circunstância do jogo retraiu-nos no tempo que restava até ao intervalo: com medo de provocar faltas que originassem livres directos, passamos a ser mais passivos e demos o controlo do jogo à equipa adversária, que ganhou ascendente moral sobre nós. Porém, há que salientar pelo menos dois ou três contra-ataques da nossa parte que poderiam ter resultado em golo, caso não tivéssemos optado sempre pela pior opção no momento de atirar à baliza. Apesar das precauções, o Musical conseguiu arrancar um livre directo, que não dilatou a vantagem no marcador por pouco, pois a bola embateu no poste da baliza defendida pelas nossas cores. O intervalo chegou passados uns instantes, connosco a perder por 1-0.
O intervalo foi determinante para a Cafetaria. A equipa entrou na segunda parte mais aguerrida e com vontade de dar a volta aos acontecimentos. Depois de algumas tentativas de chegarmos com perigo à baliza adversária, eis que surgiu finalmente o nosso primeiro golo: Fonseca rematou de forma espontânea, ainda longe da baliza, e a bola seguiu rasteira para o seu interior, com algum demérito do guarda-redes do Miragaia. Estava feito o empate. A partir daqui, crescemos, ajudados pelo público que nos incentivava, e tomamos a iniciativa do jogo. A equipa ganhou confiança e as oportunidades seguiram-se. A defesa controlava as investidas do Miragaia e o ataque produzia bem. Nesta altura consumou-se a reviravolta: Luís atirou com o pé esquerdo para a baliza, surpreendendo de novo o guarda-redes adversário com um remate rasteiro. Passávamos então para o comando do resultado. Os minutos que se seguiram mostraram uma equipa sólida a defender e venenosa a contra-atacar. Embora o Miragaia tenha respondido bem ao 2º golo, a Cafetaria não se intimidou, com destaque para Nelo que teve boas intervenções. Nesta altura poderíamos ter aumentado a vantagem, mas falhámos alguns golos. Contudo, sofrer mais um golo seria um castigo demasiado pesado para o Miragaia, que se bateu muito bem. O jogo chegou ao fim e o resultado final foi 2-1, o que se ajusta ao que se passou em campo. Nota positiva para as duas equipas que demonstraram enorme fair-play. A Cafetaria alcançou a segunda vitória no campeonato e tem agora 6 pontos.

13/10/08

3ª Jornada do campeonato

A Cafetaria saiu derrotada do confronto com o Luso Académico por 1-0, resultado que ilustra a pobreza da partida. Passamos às ocorrências do jogo: a Cafetaria entrou com disposição de assumir o controlo das operações e marcar um golo cedo. O domínio do jogo pertenceu, durante toda a primeira metade, à nossa equipa que teve grande parte da posse de bola. No entanto, essa posse foi pouco acutilante, visto que se contam pelos dedos as ocasiões claras de golo. Neste particular, destaque para 3 momentos: um livre directo de Pedro, bem defendido pelo guarda-redes adversário; um remate ao poste de Fábio; e um pontapé de Luís para defesa difícil do mesmo guarda-redes. Nos primeiros vinte minutos, o Luso Académico apenas conseguiu criar perigo por uma vez, numa jogada rápida de contra-ataque. Não sabemos se por estratégia, se por imposição da Cafetaria ou se por incapacidade, o opositor teve uma postura altamente defensiva, a fazer lembrar o “catenaccio” italiano que como é sabido costuma render os seus frutos (o que viria a acontecer). Chegou o intervalo com o jogo empatado a zero.
Na segunda metade, a tónica do jogo manteve-se, com a Cafetaria a conseguir mais posse de bola e a criar oportunidades. Assistiu-se a um festival de golos falhados: Fábio enviou nova bola ao poste, Toni falhou um golo à boca da baliza, Luís viu-lhe ser negada a festa em nova intervenção decisiva do guarda-redes... O facto é que nesta altura o ataque da Cafetaria desenrolava-se de forma desorganizada, pouco pensada. O decorrer do tempo enervou os jogadores da nossa equipa que se viam incapazes de abanar as redes adversárias. O Luso Académico aproveitou então o desgaste físico e algum descontrolo emocional da nossa parte para lançar contra-ataques venenosos que causaram “frisson”. O fatídico golo do adversário surgiu nesta altura, em sequência de uma bola parada, como não poderia deixar de ser. Num livre lateral, um jogador da outra equipa passou a bola a um companheiro que a rematou em direcção à baliza; esta sofreu um desvio e ficou à mercê de outro jogador que, ao segundo poste e sem oposição, apenas teve que a encostar para o interior da baliza. Estava estabelecido o resultado final. Os minutos que se seguiram foram pouco esclarecidos. Houve aproximações à baliza adversária, mas de forma atabalhoada. A defesa e o guarda-redes do Luso Académico acabaram por resolver, com maior ou menor dificuldade, as nossas investidas. Terminou o jogou, com o resultado inalterado e um sabor a injustiça para nós. No mínimo, o empate seria mais adequado ao que se passou em campo. Todavia, há que fazer muito mais e melhor para evitar dissabores deste tipo. Referência final para os árbitros que, principalmente na segunda parte, estiveram mal. Adoptaram uma nítida dualidade de critérios que prejudicou a Cafetaria, pois ficaram faltas por assinalar a favor da nossa equipa. Em sentido contrário, foram muito rigorosos e marcaram todas as faltas a favor do Luso Académico, suscitando inclusive dúvidas no número de faltas que deu origem a um polémico livre de 10m contra nós.

07/10/08

Jornada 2 do Campeonato

A cafetaria à procura da sua 1ª vitória, começou bem o jogo a defender com segurança e a partir depois para contra ataques rápidos, conseguindo criar oportunidades de golo que puseram o Pasteleira em sentido. O golo acabou por surgir com naturalidade depois de uma tabela entre Filipe e Toni, que concretizou à saída do guarda-redes. Estava feito o 1-0. A forte entrada em campo por parte da Cafetaria foi consumada em novo golo com um movimento muito semelhante: Toni tabelou com Luís que de fora da área rematou com força para o fundo das redes. Fez-se o 2-0 e injectou-se tranquilidade nos jogadores. No entanto, o adversário respondeu à entrada fulgurante da Cafetaria e a partir daí passou a controlar o jogo. Optando por um sistema táctico que privilegiava o jogo directo para o pivot, o Pasteleira acercou-se da baliza defendida por Nelo obrigando-o a passar por alguns apuros. A nossa defesa, embora demasiado recuada, manteve-se coesa e anulou as investidas do opositor, que não resultaram em nada. Chegou o intervalo em boa hora, com o marcador inalterado 0 - 2.
A 2ª parte começou da mesma forma que acabou a 1ª, com o Pasteleira a correr atrás do prejuízo (afinal de contas jogava em casa e também vinha de uma derrota na jornada anterior). Assistiu-se a um jogo de parada e resposta, com oportunidades repartidas. Realce para vários contra ataques venenosos da Cafetaria que poderiam ter matado o jogo. Tal não se verificou e num movimento muitas vezes repetido pelo Pasteleira acabou por acontecer o golo que reduziu a desvantagem no marcador – bola endossada ao pivot, este segura para a entrada de um homem atrasado, que de primeira remata rasteiro batendo Nelo. A nossa equipa acusou o golo e deixou o adversário crescer. Este teve algumas hipóteses para desfeitear o nosso guarda-redes, contudo, os remates saíram invariavelmente ao lado. Numa altura em que o jogo aconselhava a posse de bola, não fomos capazes de o fazer e recorremos constantemente ao bombear de bolas para a frente. Isto proporcionou uma ou outra jogada de perigo, mas foi manifestamente pouco. Acabámos o jogo pressionados, pode-se dizer que a sofrer, mas conservámos a vantagem e conquistámos os 3 primeiros pontos. Embora não tenhamos feito um óptimo jogo, mostrámos solidariedade, capacidade defensiva e capacidade de sacrifício, qualidades que nos faltaram no primeiro jogo. Fomos, por isso, premiados, e agora esperamos dar sequência a esta vitória já na próxima jornada.

Classificação