24/11/08

Jornada 9

À partida para a 9ª jornada, a Cafetaria e o Praia Mar encontravam-se empatados na classificação, com igual número de vitórias e de derrotas, sendo que a diferença residia na diferença entre golos marcados e sofridos.
A nossa equipa entrou em campo um pouco retraída, enquanto o adversário trocava a bola de forma rápida, embora sem criar real perigo (excepção feita a um ou dois remates de fora da área). Desde cedo se percebeu que o principal desequilibrador de jogo do Praia Mar era o número 13, jogador dotado de um óptimo pé esquerdo e de uma finta rápida, difíceis de travar. Apesar disto, à medida que o tempo avançava, fomos sacudindo a pressão e tomámos as rédeas do jogo. Depois de estabilizados, criámos as primeiras oportunidades e partimos para uma exibição segura no que restava da primeira parte. Remetemos o Praia Mar para a sua zona defensiva e tivemos hipóteses de desfazer o empate, nomeadamente através de um remate cruzado de Fonseca. No entanto, o intervalo chegou com o marcador a zero.
O regresso dos balneários trouxe uma Cafetaria mais pressionante e aguerrida que, consequentemente, ganhava mais lances e tinha maior posse de bola. Contudo, o opositor através de contra-ataques rápidos causava alguns dissabores, atirando, designadamente, uma bola ao poste. Na baliza contrária, o guarda-redes adversário, por sua vez, impedia os festejos de Fabinho e de Pedro. De seguida, o já destacado número 13 do Praia Mar, numa grande jogada individual, passou por meia equipa da Cafetaria e assistiu um companheiro para o golo. Apesar do revés, a nossa equipa não desanimou e caiu em cima do adversário. Esse esforço foi premiado com um golo obtido por Pedro que, depois de receber de costas para a baliza, fez uma rotação e rematou de pé direito, à saída do guarda-redes, repondo a igualdade. Até ao final do jogo tentámos marcar o golo da vitória, mas não fomos bem sucedidos. O apito final acabou com o jogo empatado (1-1) e um ponto para cada equipa. O resultado é justo, pois as equipas equivaleram-se e, desta forma, tudo terminou como tinha começado, ou seja, com o empate dos dois clubes na tabela classificativa, mas com vantagem para a Cafetaria na diferença de golos. Após esta jornada, estamos em 7º lugar a 9 pontos do 1º que é o Sache.



17/11/08

Jornada 8

A Cafetaria deslocou-se, na sexta-feira passada, a São Romão do Coronado para defrontar a Juventude do Muro, no jogo correspondente à 8ª jornada do campeonato. O piso rápido do pavilhão não nos surpreendeu, pois entrámos na partida concentrados e confiantes. O resultado do bom começo do jogo fez-se sentir rapidamente com a obtenção de um golo: Fonseca, depois de um trabalho exemplar de pivô, pisou a bola para Pedro que, de bico, num gesto técnico característico, rematou para o interior da baliza, sem hipóteses para o guarda-redes. Depois do 1-0, sucedeu-se um período de equilíbrio, com posse de bola e jogadas de relativo perigo nos dois lados do terreno. No entanto, a meio da primeira parte, a Juventude de Muro alcançou o empate num livre directo, frontal à nossa baliza. O jogador adversário rematou forte e colocado, junto ao poste esquerdo, e Nelo não conseguiu opor-se. A partir daqui, o rumo dos acontecimentos mudou. O opositor motivou-se e fez uma ponta final de primeira parte muito forte e intensa, já que através de movimentos rápidos e incisivos, provocou desequilíbrios e rematou por diversas vezes à baliza defendida pelas nossas cores. Apesar de tudo, o nosso guarda-redes e a nossa defesa conseguiram resolver os problemas que lhes foram colocados. Houve, aliás, oportunidade de, no contra-golpe, a Cafetaria desfazer o empate, contudo não foi feliz. O intervalo chegou em boa hora e serviu para serenar a equipa que entrou na segunda parte com uma postura diferente daquela que se vira nos últimos minutos da primeira. Equilibrámos o jogo e passámos mesmo a controlar as operações. Construímos algumas oportunidades de golo que foram, todavia, anuladas pelo guarda-redes adversário. Surgiu, no entanto, um contratempo para a Cafetaria: Filipe foi expulso por palavras. Passámos a jogar com 3 jogadores, mas aguentámos bem, pois não sofremos nenhum golo. Novamente com 4, reequilibrámos o jogo e voltámos a ter oportunidades para desfazer o empate, principalmente através de remates de fora da área. Sentia-se que o resultado poderia pender para qualquer lado, visto que se assistia a um jogo de parada e resposta. Infelizmente, a equipa premiada foi a adversária que, depois de uma perda de bola ofensiva da nossa parte, partiu para uma transição rápida, apanhando-nos desequilibrados. No seguimento da jogada, o pivô da Juventude contou com a sorte, pois Nelo e Carlitos ainda tentaram opor-se, mas a bola ressaltou caprichosamente para os pés daquele, que teve apenas que a enviar para a baliza deserta. Isto constituiu um rude golpe nas aspirações da Cafetaria, que depois de reagir ao domínio da Juventude na primeira parte e equilibrar a partida, de superar uma expulsão e de ver negadas várias tentativas de chegar ao golo, viu-se a perder a escassos minutos do fim. Ainda esboçámos uma resposta, mas não colhemos frutos e acabámos mesmo por perder. Em consequência deste resultado, resvalámos para a 7ª posição no campeonato, a meio da primeira volta. Nota final para o comportamento menos digno da nossa equipa no fim da partida. Por muita injustiça que haja no resultado e mesmo que sejamos prejudicados pela equipa de arbitragem, não podemos desrespeitar os apoiantes e todos os intervenientes no jogo. Pelo contrário, devemos dar o exemplo e fazer sempre o grito do clube e agradecer o apoio dos adeptos.

12/11/08

7ª Jornada

O jogo desta semana resultou na primeira goleada da Cafetaria. Embora os números sejam redondos, pois vencemos por 4-0, a partida nunca foi fácil. Os Fatigados foram sempre uma equipa aguerrida que nos colocou vários problemas, dificultando a nossa tarefa. A primeira parte foi muito disputada, com oportunidades repartidas de lado a lado. O acerto dos 2 guarda-redes e das defesas, aliado ao desacerto dos avançados fez com que o nulo se mantivesse até ao fim do primeiro tempo. Assistiu-se nas duas balizas a remates perigosos, a boas defesas e a lances mal concluídos. Em termos de ocasiões de golo, a primeira metade foi equilibrada. No entanto pode dizer-se que Os Fatigados tiveram maior domínio territorial. Ao intervalo o empate a zero adequava-se ao que se passou em campo.
A segunda parte trouxe o sal ao futebol, ou seja, os golos. O primeiro surgiu de um remate de Fabinho do lado esquerdo do ataque da Cafetaria. O guarda-redes, surpreendido pela força do remate, ainda tocou com o braço direito na bola, gesto que não foi suficiente para impedir que esta entrasse na baliza, ficando a sensação que poderia ter feito mais para evitar o golo. O segundo tento foi obtido num movimento de belo efeito de Pedro que de calcanhar amorteceu para o fundo das redes a bola proveniente do remate de Luís. Entretanto a equipa adversária procurava marcar, mas sem sucesso, já que as suas investidas foram sempre anuladas. O 3º golo apareceu com naturalidade numa boa jogada de entendimento. Na conclusão, Carlitos cruzou para o interior da área, onde um oponente na tentativa de cortar fez auto-golo. O quarto e derradeiro golo foi novamente concretizado por Pedro que na sequência de um lançamento chutou de primeira à baliza. O guarda-redes desta feita sofreu um frango monumental, com a bola a passar pelo meio das pernas. A Cafetaria arrumou definitivamente com o jogo e Os Fatigados não tiveram mais ânimo, nem tempo para levar a cabo uma recuperação. O jogo acabou 4-0 devido essencialmente à boa 2ª parte da nossa equipa. Boa nota para o público, incansável no apoio, e para a arbitragem que, salvo alguns pormenores, esteve bem.

03/11/08

Jornada 6

Vergonha em Alfena

O jogo desta semana ficou marcado negativamente pela arbitragem tendenciosa, vergonhosa e desonesta dos 2 árbitros que marcaram presença no pavilhão do Alfenense, para ajuizar o jogo entre o Araújo e a cafetaria. O comentário começa desta forma porque o que aconteceu influenciou decisivamente a partida.
A primeira parte correu-nos de feição. Assentes numa defesa segura e num ataque eficaz conseguimos marcar 2 golos e sofrer apenas um. Apesar da rapidez dos jogadores adversários, a Cafetaria conseguiu controlar as investidas ofensivas do Araújo (à excepção do golo que nos marcou). O nosso primeiro golo surgiu numa boa iniciativa de Fonseca que, depois de receber um passe longo, rodou e rematou com força e sem hipóteses para o interior da baliza. O golo obtido desconcentrou por instantes a nossa equipa, visto que na jogada imediatamente a seguir o Araújo empatou, num ataque bem executado e concluído ao segundo poste. Culpas para toda a equipa que se desconcentrou. Na resposta Carlitos marcou um golo de belo efeito, através de um chapéu ao guarda-redes adversário, que saiu fora de tempo da sua baliza. Estava feito o 2-1, resultado que se manteve até ao fim da primeira parte. A arbitragem, na primeira metade, foi mais ou menos equilibrada, sem uma tendência declarada. No entanto, foi demasiado permissiva com os jogadores do Araújo que fizeram entradas duras, para vermelho e amarelo, sobre Toni e Pedro.
A segunda parte começou com o aviso do que seria a arbitragem dali para a frente. Numa jogada casual e inofensiva, em que o remate de um jogador do Araújo bateu na mão de Carlitos (e não o contrário), o árbitro marcou falta e, pior que isso, atribuiu um amarelo injusto ao nosso jogador. Quase de seguida o Araújo empatou na sequência de um canto, numa falha defensiva da Cafetaria que permitiu ao pivôt da equipa adversária fazer tudo o que quis. Depois deu-se o momento decisivo da partida: numa jogada em que Nuno ganha a bola a um opositor, o árbitro assinala uma falta inexistente; o nosso jogador reagiu desfavoravelmente, mas sem justificar o que veio a seguir, foi expulso por palavras. Esta circunstância prejudicou a Cafetaria, pois, com apenas 3 jogadores, acabou por sofrer o 3-2 num remate colocado de fora da área. Novamente com 4 jogadores demos tudo para empatar, mas não fomos bafejados pela sorte. Pelo contrário, o Araújo, motivado pelos árbitros e pelo público bárbaro das bancadas, acabou por fazer o 4-2 numa jogada de contra-ataque, finalizada de cabeça, com mais um erro infantil da Cafetaria. Nesta altura, o espectáculo era vergonhoso: os árbitros marcavam faltas inexistentes a favor do Araújo, não assinalavam outras a nosso favor, inventavam bolas que saíam de campo, quando ainda estavam dentro, entre outras atitudes desonestas. Apesar das adversidades, a Cafetaria encontrou ânimo para reduzir para 4-3, num bom remate de fora da área de Carlitos, que bisou no jogo. A equipa galvanizou-se e preparava-se para chegar ao empate, mas tal não lhe foi permitido pelos suspeitos do costume, os árbitros, já que acabaram a partida de imediato, quando ainda faltavam 2 minutos por jogar.
O jogo terminou com uma derrota inglória da Cafetaria por 4-3. É verdade que ainda não praticámos o nosso melhor futsal, também é verdade que o adversário tem uma boa equipa e que fez um bom jogo, no entanto, não podemos deixar de realçar o péssimo trabalho da equipa de arbitragem que nos prejudicou, condicionou e levou ao colo o Araújo. Após esta jornada, seguimos em 9º lugar, empatados com o 7º, com 3 vitórias, 3 derrotas e 9 pontos.