27/04/09

Jornada 28

Num jogo determinante para a Cafetaria no que respeitava à subida de divisão, a nossa equipa ficou irremediavelmente afastada do 2º lugar. O empate a 2, aliado à vitória do Cruzeiro Santana frente à Biquinha, deitou por terra as nossas aspirações. Em todo o caso, o jogo teve história própria, com muito interesse aliás. A primeira metade teve 2 golos, 1 para cada lado. A Cafetaria marcou primeiro, a meio da primeira parte, através de Pedro que converteu novamente com sucesso um livre frontal, desta feita rasteiro e colocado. O jogo até então estava a ser disputado, com oportunidades de golo em ambas as balizas. A nossa equipa enviou 2 bolas aos ferros da baliza adversária, ao passo que o Sache fê-lo por uma vez. A acabar o primeiro tempo, com o jogo aparentemente controlado, a Cafetaria deixou-se empatar, num movimento de contra-ataque rápido que culminou com um auto-golo de Filipe, depois de uma bola cruzada ao segundo poste. O empate ao intervalo e a exibição personalizada da nossa equipa mostravam que a vitória era possível. A segunda parte começou com maior assédio do Sache. Neste particular, destaque para Preto que com um punhado de boas defesas evitou o golo adversário. Em contra-ataque a Cafetaria era pouco eficiente e pecava na finalização. Desta forma, o Sache chegou ao golo mediante uma boa jogada de entendimento que desfez o empate. A Cafetaria demorou a reagir e sofreu alguns apuros na defesa. No entanto, quando conseguiu estabilizar emocionalmente, acercou-se da baliza contrária na busca do golo do empate. Golo que surgiu novamente dos pés de Pedro numa jogada básica de futsal: Pedro passou a bola a Filipe para a entrada da área, que a pisou para o remate vitorioso do primeiro. Estava feito o 2-2. O jogo na parte final partiu-se completamente, com jogadas cá e lá e muita emoção, contudo o resultado não viria mais a ser alterado. Boa partida e empate que acaba por ser mais benéfico para o Sache. A nossa equipa já não luta pela subida, mas tentará nos últimos dois jogos vencer para alcançar a melhor classificação possível.

Cinco inicial: Preto, Pedro (2), Filipe, Carlitos e Fonseca
Banco: Toni, Fabinho e Luís


20/04/09

Joranada 27

A Cafetaria e a Biquinha encontraram-se no sábado passado, no pavilhão da equipa matosinhense, no que foi um jogo importantíssimo na definição dos primeiros lugares. À partida, o desafio assumia contornos de uma verdadeira final, um jogo de tira-teimas, principalmente para a nossa equipa que partia em desvantagem pontual. O confronto, como se previa, foi muito disputado, mas a Biquinha, auxiliada pela permissividade dos árbitros, protagonizou momentos de pura violência que não orgulham o futsal. A crónica do jogo começa precisamente por aí, visto que é impossível ignorar o ambiente adverso e enervado das bancadas do pavilhão da Biquinha. Confirma-se que jogar nestas condições é difícil para a equipa adversária e para a equipa de arbitragem. Assim se explica o começo algo tímido da Cafetaria que se remeteu à sua zona defensiva, enquanto o adversário circulava a bola com velocidade e fazia os primeiros remates. A agressividade inicial da Biquinha, que fez durante todo o jogo uma pressão constante na saída de bola, prejudicou a posse de bola da nossa equipa que nesta altura falhava bastantes passes e não aproveitava devidamente o contra-ataque. Até que, sensivelmente a meio da primeira parte, numa jogada bem gizada pelo nosso ataque, Pedro enviou uma bola ao poste. Na sequência desse lance, um jogador da Biquinha desentendeu-se com a equipa técnica, saiu do campo por vontade própria e “pediu” a expulsão ao árbitro, já fora das 4 linhas. Os ânimos no pavilhão exaltaram-se e o jogo ficou electrizante. A Biquinha continuou o seu futsal aos repelões, mais jogado com o coração do que com a cabeça, que, porém, se revelava sempre perigoso no ataque, através de remates constantes que ora saíam ao lado, ora eram interceptados pela defesa e por Preto. Em sentido contrário, a Cafetaria, libertada dos receios iniciais, aproveitava a desorganização defensiva da Biquinha e construía ocasiões de golo, principalmente por intermédio de Fabinho que vindo do banco trouxe objectividade à equipa, rematando pelo menos 3 vezes com perigo. Até final dos 20 minutos, registo apenas para uma bola na trave da baliza à guarda de Preto que se distraiu e viu um jogador adversário fazer-lhe um chapéu com a cabeça. Ao intervalo, o trabalho da equipa de arbitragem era negativo em desfavor da Cafetaria: atemorizada pelo ambiente adverso, marcava todas as faltas, mesmo que inexistentes, a favor da Biquinha e deixava por assinalar faltas claras em prejuízo da nossa equipa. A revolta sentida no balneário foi a tónica para o que restava do jogo e a equipa saiu muito motivada para trazer uma vitória contra tudo e contra todos. A segunda parte manteve o cariz da primeira: a Biquinha atacava constantemente e a Cafetaria respondia com contra-ataques venenosos. Houve nova bola na trave da baliza de Preto, desta feita num remate de fora da área, e na resposta, num contra ataque de 3 para 2, a Cafetaria falhou incrivelmente o golo. Todavia, num golpe de sorte, o golo finalmente apareceu - Carlitos quase sem ângulo rematou com força, a bola ressaltou na defesa contrária e resvalou para o interior da baliza. Estava feito o 1-0. O golo acentuou ainda mais a pressão da Biquinha, mas a Cafetaria numa prova de solidariedade, empenho, dedicação e esforço defendeu muito bem a vantagem e não permitiu o golo adversário. Pelo contrário, fomos nós que aumentámos a vantagem, novamente através de Carlitos que rematou de fora da área em zona frontal, fazendo o 2-0. A poucos minutos do final, a Biquinha socorreu-se do 5º elemento, mas sem sorte, já que num lance em que os 5 jogadores adversários estavam no nosso meio campo, a bola foi interceptada por Fonseca que desferiu um remate certeiro de muito longe para o interior da baliza deserta. 3-0 e ponto final no jogo. A vitória foi muito festejada por todos os afectos à Cafetaria, pelo que representa na recta final do campeonato, e por ter sido conquistada em condições muito difíceis. O clube está de parabéns, foi uma prova de carácter. Por último, parêntesis para o trabalho horrível dos árbitros. Se na primeira parte o campo estava desequilibrado para o lado da Biquinha, na segunda assistiu-se a uma vergonha completa, um escândalo. Houve um jogador que deu uma cabeçada num atleta da Cafetaria e não viu sequer amarelo. O mesmo jogador deu um pontapé por trás, com o jogo parado, noutro atleta da Cafetaria e viu apenas amarelo, ainda que depois de muitos protestos. Houve entradas violentas da Biquinha, à margem da lei não sancionadas. Houve faltas ridiculamente marcadas contra a Cafetaria, entre as quais se destaca uma bola que bateu nas pernas de Pedro e que o árbitro entendeu que fora com a mão. Enfim, um rol de disparates que envergonha a arbitragem distrital. Quando os jogadores procedem mal são severamente punidos, como já aconteceu com a nossa equipa nesta época. Ao invés e infelizmente, quando os árbitros são incompetentes e prejudicam claramente as equipas, continuam impunes e nada lhes acontece. É uma nódoa do futsal distrital.

Cinco inicial: Preto, Toni, Pedro, Filipe e Fonseca (1)
Banco: Luís, Fabinho e Carlitos (2)


09/04/09

Jornada 26

O jogo desta semana pôs frente a frente duas equipas interessadas na luta pela subida. Por um lado, o Cruzeiro Santana, 2º classificado, mais confortável, dispondo de 4 pontos de vantagem. Por outro lado, a Cafetaria à procura de reduzir as diferenças e manter vivo o sonho da Honra. A partida começou com o domínio da Cafetaria, assente numa posse de bola segura, feita na zona do meio campo. As primeiras oportunidades não tardaram em surgir, mas os remates saíram invariavelmente ao lado. A equipa adversária, depois desse período de maior assédio da Cafetaria, reequilibrou-se e passou a ser mais perigosa. Preto correspondeu com duas boas defesas a remates dos jogadores contrários e o mote foi dado para o que restava do jogo: o equilíbrio seria a nota dominante. De facto, até ao final da primeira parte assistiu-se a boas jogadas de envolvimento em ambos os lados. O pendor ofensivo da nossa equipa era nesta altura maior, contudo não houve aproveitamento das hipóteses de golo criadas. Assim, justificava-se o empate a zero ao intervalo. A segunda parte trouxe um Cruzeiro Santana mais agressivo e ofensivo. A Cafetaria respondeu com boa organização defensiva e contra-ataques venenosos, sistema que lhe proporcionou alegrias noutros jogos. Perante a dificuldade em penetrar na nossa área defensiva, o Cruzeiro tentou rematar de fora da área de todas as maneiras e feitios, no entanto, as suas tentativas não foram bem sucedidas, já que os remates ou saíram ao lado ou foram bloqueados pela defesa e pelo guarda-redes. Em sentido contrário, a Cafetaria produziu boas situações de golo, através da estratégia delineada no treino que passava por pôr a bola nas costas da defensiva adversária. Fonseca, Carlitos e Pedro tiveram o golo nos pés mas os remates ou saíram ao lado ou foram interceptados pelo guarda-redes adversário. O jogo encaminhou-se para o fim num ritmo frenético, de parada e resposta, sem que as redes fossem violadas. Apito final e empate a zero que penaliza mais as nossas ambições. As equipas proporcionaram um bom espectáculo de futsal, faltando apenas os golos. Desta vez as defesas e os guarda-redes superiorizaram-se aos avançados e o desfecho final acaba por ser natural. Destaque para o regresso à competiçaõ de Luís que esteve afastado da equipa durante cerca de 4 meses devido a uma lesão grave no pé. A 4 jornadas do fim do campeonato encontramo-nos em 5º lugar a 5 pontos do 2º, que passou a ser a Biquinha, equipa que defrontaremos na próxima jornada no tudo ou nada no que respeita à subida de divisão.

Cinco inicial: Preto, Pedro, Filipe, Carlitos e Fonseca
Banco: Toni, Luís e Fabinho