30/03/09

Jornada 25

O jogo desta semana afigurava-se crucial para as aspirações da Cafetaria, na medida em que o Senhorense constituía o último obstáculo antes do ciclo infernal de jogos que se seguirão nas próximas jornadas, concretamente as 3 partidas frente aos 3 primeiros classificados (Cruzeiro Santana, Biquinha e Sache). O desafio começou numa toada morna com mais posse de bola para a Cafetaria, mas sem oportunidades dignas de registo. Cedo se percebeu que o Senhorense praticava um futsal agressivo, especialmente a defender, recorrendo com frequência ao corpo e à força, muitas vezes no limite da legalidade. Desta forma, em poucos minutos a Cafetaria conquistou dois livres em zonas adiantadas. O primeiro não resultou em nada, no entanto o segundo culminou no primeiro golo do encontro. Pedro assumiu a marcação do livre em zona frontal e, perante a barreira mal colocada, atirou um “bico” para o lado oposto do guarda-redes, assinando um golo de belo efeito. O Senhorense respondeu à vantagem da Cafetaria com maior intensidade e velocidade, apostando em trocas de bola na zona do meio campo e em duplas entradas nas costas da defesa que causaram alguma confusão na nossa marcação. Contudo, esta resposta rendeu apenas um lance perigoso, bem defendido por Preto. No restante, os remates saíram para fora ou à figura do nosso guarda-redes. Em contra-golpe, a Cafetaria causava apuros à defesa contrária, que invariavelmente recorria à falta para travar a velocidade dos nossos avançados. Desta forma, conquistámos nova falta em zona frontal que se revelou muito proveitosa. Pedro, inspirado pelo golo que marcara anteriormente, repetiu a dose, enviando outro “bico” fulminante, desta feita ao ângulo superior esquerdo da baliza. Festa grande no banco e nas bancadas e 2-0 feito. O segundo golo animou a nossa equipa que até ao intervalo dispôs de outras ocasiões para marcar, perante a resignação adversária. Apesar da margem satisfatória de 2 golos, o jogo ainda não estava resolvido, o que se viria a provar na segunda parte. De facto, o Senhorense entrou com tudo e fez logo uma pressão constante na saída de bola da Cafetaria. Os primeiros remates perigosos foram anulados por Preto. A nossa equipa jogava agora em contra-ataque e protagonizava alguns lances que poderiam arrumar com o jogo. Todavia, foi o Senhorense que reduziu, igualmente na conversão de uma bola parada. Um jogador adversário alcançou uma falta, a nosso ver inexistente, e na marcação do livre atirou a bola rasteira, pelo lado da barreira mal constituída, batendo Preto. O 2-1 acicatou os ânimos e o jogo passou a ser muitíssimo disputado, com lances perigosos “cá e lá”, faltas consecutivas de parte a parte, muito ritmo e atitude. Assistiu-se a uma bola na trave de Fonseca, incontáveis remates nas duas balizas defendidos pelos guarda-redes (especialmente Preto que fez boas defesas) e para cúmulo um livre de 10m a favor do Senhorense que o mesmo Preto parou com distinção. O jogo chegou ao fim neste ritmo frenético e a equipa, o staff e os adeptos festejaram muito pela vitória alcançada que permite continuar a sonhar com a subida. Palavra final para o Senhorense que foi uma equipa digna e que nos vendeu cara a derrota.
Cinco inicial: Preto, Pedro (2), Carlitos, Filipe e Fonseca
Banco: Nelo, Luís, Toni e Fabinho

23/03/09

24ª Jornada

A Cafetaria e o Praia Mar defrontaram-se no passado sábado em terras leceiras, no pavilhão da Cohaemato, em jogo a contar para a 24ª jornada do campeonato. O Praia Mar, que em caso de vitória anularia a desvantagem pontual em relação à Cafetaria, começou por dominar o jogo e criar as primeiras oportunidades. A nossa equipa entrou um pouco apática e permitiu ao adversário circular a bola e aproximar-se perigosamente da baliza. Preto respondeu com duas boas defesas a outros tantos remates que serviram de aviso para o que viria a seguir: o golo do Praia Mar. Numa jogada colectiva, a bola foi endereçada para um adversário à entrada da área que a pisou de calcanhar para um colega que, vindo de trás, rematou com força para o interior da baliza, sem que Preto nada pudesse fazer. O golo serviu para espevitar a Cafetaria que desde esse momento e até ao final da primeira parte dominou por completo a partida. De facto, a equipa acordou após a desvantagem e partiu para cima do opositor, criando pelo menos cinco oportunidades claras de golo, quase todas desfeiteadas pelo guarda-redes adversário. Em duas delas, Filipe e Fabinho surgiram isolados em frente ao guardião, mas não foram capazes de marcar e desperdiçaram o que poderia ser o golo do empate. O intervalo chegou e o resultado não espelhava o que se passara em campo, penalizando em demasia o mau começo das nossas hostes. No entanto, a segunda parte trouxe o golo que conferia justiça ao resultado. Ironicamente o golo não foi obtido numa altura em que a Cafetaria dominava. Pelo contrário, mais uma vez, o reinício trouxe um Praia Mar pressionante que circulava a bola no nosso meio campo defensivo. Neste contexto, a Cafetaria aproveitou o adiantamento adversário e numa jogada de contra-ataque Fabinho apareceu novamente isolado em frente ao guarda-redes e desta vez não falhou, enganando-o com uma finta simples e atirando de pé direito para o fundo das redes. O desafio manteve as características após o empate: enquanto o Praia Mar circulava a bola e tentava chegar à nossa baliza em ataque organizado, a Cafetaria apostava em transições ofensivas rápidas, arriscando repetir o movimento que dera origem ao seu golo. O jogo ganhou com a postura ofensiva das equipas e presenciaram-se momentos de muito perigo em ambas as balizas. Preto fez boas defesas, normalmente a remates de fora da área, e a Cafetaria falhou pelo menos 2 golos: um por Fabinho que atirou ao lado e outro a meias entre Fonseca, Carlitos e Filipe que em frente à baliza trocaram a bola sucessivamente entre si e não conseguiram marcar, valendo também a intervenção do guarda-redes. A acabar o jogo, o Praia Mar podia ter alcançado o golo da vitória (injustamente diga-se) numa jogada tirada a papel químico da que rendeu o primeiro tento, em que a bola sobrou para um jogador livre de marcação que felizmente falhou na pontaria. O empate acabou por não ser negativo, por ter sido uma deslocação a um campo difícil e face aos empates do Cruzeiro Santana e do Araújo. O Sache, esse, parece querer distanciar-se novamente dos outros clubes e ficamos à espera do que a Biquinha fará na deslocação ao Muro. A certeza que temos é que mantivemos o 5º lugar em igualdade pontual com o 4º.


16/03/09

23ª Jornada

Na sexta-feira passada, a Cafetaria recebeu a Juventude de Muro em jogo a contar para a 23ª jornada do campeonato, no pavilhão da escola Francisco Torrinha. A partida, como tem acontecido todas as semanas, foi muito disputada. O adiantamento da época resulta num maior equilíbrio entre as equipas que nesta altura se encontram melhor entrosadas e com os processos de jogo solidificados e melhorados. Neste sentido, tem-se assistido a bons jogos de futsal, feitos de oportunidades constantes para ambas as equipas e muita incerteza no resultado. Apesar da qualidade do futsal evidenciado pelas duas equipas em disputa, a primeira parte não rendeu qualquer golo. Não foi por falta de hipóteses, já que se verificaram lances muito perigosos nas duas balizas. Contudo, tanto Preto como o guarda-redes adversário, com um par de defesas, mantiveram as redes intactas e o resultado a zero. O jogo prosseguia num ritmo de parada e resposta, quando o árbitro apitou para o intervalo. O regresso dos balneários não mudou a face do jogo. As equipas mantiveram o equilíbrio, as jogadas de ataque sucediam-se e sentia-se que o golo podia aparecer a qualquer momento. O jogo evoluiu para uma fase em que a Cafetaria conseguiu algum ascendente. De seguida, a nossa equipa alcançou o golo que desfez o empate e lhe daria a vitória. Fonseca fez o trabalho de pivô e preparou a bola para Fabinho que aplicou um forte remate em direcção ao fundo das redes da baliza adversária. O golo acicatou os ânimos da equipa do Muro que procurou nos minutos finais restabelecer a igualdade. A Cafetaria defendeu com rigor e não permitiu que o resultado fosse alterado até final, alcançando assim a vitória. A nossa equipa amealhou mais 3 pontos e, numa jornada em que o líder Sache perdeu, contribuiu para a competitividade do campeonato, não descolando dos lugares cimeiros.
Cinco inicial: Preto, Toni, Pedro, Filipe e Carlitos
Banco: Nelo, Fabinho (1) e Fonseca



09/03/09

22ª Jornada

Esta jornada reservou-nos uma deslocação a Leça da Palmeira para defrontar Os Fatigados, equipa que militava no 14º lugar do campeonato. Apesar do resultado folgado que alcançáramos na primeira volta frente à mesma equipa, estávamos avisados para o perigo que Os Fatigados representavam, pois já perdêramos pontos com equipas teoricamente inferiores. O jogo foi pautado pelo equilíbrio, patente na equivalente distribuição de oportunidades de golo pelas equipas. De facto, a primeira parte proporcionou momentos de perigo em ambas as balizas. Neste particular, a acção das defesas e dos guarda-redes das duas equipas foi essencial no sentido de manter o resultado inalterado. Em sentido contrário, os elementos ofensivos não foram eficazes e desperdiçaram diversas oportunidades. A nossa equipa, como tem sido hábito, apoderou-se da posse de bola e dispôs, eventualmente, das melhores hipóteses de marcar. Já a equipa adversária apostou numa estratégia de contra golpe que quase rendia os seus frutos, através de transições ofensivas rápidas. Ao intervalo, o desacerto dos avançados justificava o empate a zero que se verificava. A segunda parte trouxe o mesmo tipo de jogo, mas o índice de eficácia ofensiva subiu, ainda que ligeiramente, pois renderia somente 2 golos. Como seria de esperar, a equipa adversária chegou ao golo num contra-ataque, depois de uma bola bombeada pela defesa contrária; a nossa defesa falhou a intercepção e, assim, o avançado isolou-se, concretizando o golo sem problemas. A meio da segunda metade o nulo fora desfeito. No entanto, a glória não durou muito tempo para as hostes contrárias, já que passados alguns minutos a Cafetaria empatou novamente a partida. Depois de algumas investidas falhadas, a nossa equipa conseguiu finalmente alcançar o golo, na sequência de uma defesa incompleta que Carlitos aproveitou para concluir da melhor maneira, atirando a bola para a baliza deserta. A Cafetaria, como tinha mais responsabilidades no desafio, em virtude da posição que ocupava na classificação, esgotou os últimos cartuchos na busca do golo que lhe daria a vitória, avançando o 5º elemento. Não obstante as insistências finais, a nossa equipa não conseguiu desempatar a partida e o resultado quedou-se pelo 1-1. Mais uma vez a equipa jogou nos limites da condição física e o empate, em parte, pode ser explicado por aí. Em todo o caso, este resultado constitui um revés na caminhada que nos poderá dar a subida de divisão. A 8 jornadas do termo do campeonato encontramo-nos em 5º lugar a 4 pontos do 2º.

Cinco inicial: Preto, Toni, Pedro, Filipe e Fonseca

Banco: Nelo, Fabinho e Carlitos (1)


02/03/09

21ª Jornada

O jogo desta semana, disputado com o Araújo, testou os limites da Cafetaria, equipa que tem resistido heroicamente às inúmeras contrariedades que a têm afectado. De facto, à partida para este jogo, a Cafetaria dispunha apenas de 6 jogadores, sendo que 2 deles eram guarda-redes (Preto e Nelo – este último muito limitado fisicamente, disponível apenas para jogar à frente). O Araújo, pelo contrário, apresentou-se no pavilhão com um amplo plantel. A somar a este cenário, refira-se que o encontro era de grande importância para ambas as equipas, pois encontravam-se empatadas na classificação, com ligeira vantagem para o Araújo na diferença de golos. O início da partida não foi auspicioso para a Cafetaria, já que, logo no primeiro minuto, uma bola perdida na nossa zona defensiva deu origem ao golo inaugural do Araújo. A perder desde muito cedo, a Cafetaria reagiu positivamente à desvantagem e lançou-se na procura do golo do empate. Durante toda a primeira parte, assistiu-se a um jogo dominado pelas nossas cores. O Araújo, empurrado pelo ímpeto ofensivo da Cafetaria, remeteu-se à defesa e praticamente não conseguiu explorar o contra-ataque. A nossa equipa dispôs neste período de boas ocasiões para empatar, no entanto, quer por inépcia dos nossos avançados, quer devido à eficácia defensiva do adversário não conseguiu equilibrar o marcador até ao intervalo. A equipa recolheu aos balneários a perder, mas, apesar das limitações, sentia que o adversário estava ao alcance e que o resultado não espelhava aquilo que se tinha visto no terreno. Desta forma, o grupo surgiu determinado a mudar o rumo dos acontecimentos e a traduzir em golos o domínio evidenciado na primeira metade. Passados alguns instantes do recomeço, Fabinho converteu um livre directo, rematando de pé esquerdo para o fundo da baliza e concretizando, dessa forma, o empate. À semelhança do que acontecera no jogo da primeira volta (relembro que a Cafetaria foi escandalosamente roubada), o Araújo desfez o empate quase de imediato, numa jogada em que conseguiu superiorizar-se à nossa defesa. Os nossos atletas não baixaram os braços e, após algumas investidas falhadas, chegaram novamente à igualdade, desta feita por intermédio de Fonseca que aplicou um remate de fora da área, permitindo à Cafetaria chegar ao 2-2. O marcador não mais foi alterado e o jogo acabou empatado. O esforço de quase 40 minutos sem substituições (Nelo solidariamente ainda jogou um par de minutos) fez com que a equipa chegasse ao final do desafio extenuada, mas satisfeita com a exibição produzida. Num jogo exigente, com um adversário directo na luta pelos lugares de subida, a equipa transcendeu-se mais uma vez e prosseguiu a excelente campanha desta segunda volta. Referência final para o facto de para a semana a folha de castigos ficar limpa e o treinador passar a contar com mais dois atletas: Toni e Pedro.
Cinco inicial: Preto, Filipe, Fabinho (1), Carlitos e Fonseca (1)
Banco: Nelo