23/02/09

20ª Jornada

Nesta jornada, a Cafetaria deslocou-se a Guifões para disputar o jogo com o São Sebastião, equipa que luta pelos mesmos objectivos e que se encontrava a 1 ponto do nosso clube na classificação. Como se esperava, a partida começou num ritmo alto, pois nenhuma das equipas queria perder tempo em chegar à vantagem. Desta forma, assistiu-se a um jogo intenso, feito de ataques e contra-ataques de parte a parte, sem se notar um domínio declarado de qualquer uma das equipas. A Cafetaria, ainda em adaptação a um campo tão pequeno, que contrasta com a maioria dos palcos que está habituada a pisar, deu uma boa resposta à exigência do jogo, pondo rapidamente o São Sebastião em sentido. As oportunidades repartiam-se, mas as redes continuavam intactas, devido ao desacerto ofensivo e à eficácia defensiva de ambos os conjuntos. Até que, sensivelmente a meio da primeira parte, a Cafetaria alcançou o primeiro golo do desafio: Fonseca recebeu a bola à entrada da área e preparou-a para o remate de Carlitos que, vindo de trás, atirou a contar, fazendo o 1-0. Apesar do golo, o jogo manteve as mesmas feições e até ao final da primeira metade verificaram-se ainda diversas situações de perigo em ambas as balizas. A segunda parte confirmou o equilíbrio do encontro, patente na distribuição equitativa da posse de bola pelas duas equipas. No entanto, com o adiantar do tempo, o São Sebastião, na iminência de se ver derrotado e distanciado da Cafetaria na classificação, aumentou a pressão ofensiva na busca do golo do empate. Este objectivo acabou por se concretizar numa jogada de contra-golpe em que apareceram 2 jogadores adversários para um único defesa nosso. “Preto” foi batido e o empate foi restabelecido. A nossa equipa não esmoreceu com este golo e respondeu à altura, criando perigo na baliza contrária. Numa dessas jogadas, Fonseca recuperou a bola no meio campo e endossou-a a Carlitos que a cruzou de pronto para Pedro marcar o tento da vitória. Esta triangulação triunfante representou um enorme acréscimo de ânimo que permitiu à equipa superar o cansaço e as mazelas físicas, realizando uma ponta final de verdadeiro sacrifício. O São Sebastião, a escassos minutos do final, intensificou novamente a pressão ofensiva e procurou de todas as formas e feitios alcançar o golo, mas os seus intentos foram sempre negados por uma abnegada defesa da Cafetaria. Todavia, a 1 minuto do fim, o marcador poderia ter funcionado a favor da equipa adversária, num lance absolutamente decisivo do encontro: Pedro fez uma falta no limite da área e foi admoestado com o segundo amarelo e consequente expulsão. O livre não surtiu efeito e a Cafetaria, numa prova de solidariedade, resistiu até ao apito final, reduzida a 4 elementos. Excelente vitória do grupo, que continua a dar lições de união, não obstante as sucessivas contrariedades que o atingem, como as lesões graves e os castigos. Acrescente-se que vários atletas têm jogado diminuídos fisicamente, o que ainda aumenta mais o valor desta equipa.
Cinco inicial: “Preto”, Pedro (1), Filipe, Carlitos (1) e Fonseca
Banco: Fabinho


16/02/09

19ª Jornada

A 20ª jornada pôs à prova a Cafetaria e o Miragaia, duas equipas geograficamente próximas, num “dérbi” do futsal distrital da A.F. Porto. O início do jogo não foi muito animador para a nossa equipa, já que o Miragaia adiantou-se no marcador logo no primeiro minuto, em sequência de uma perda de bola defensiva. Golo rápido e fácil para a equipa adversária que se viu em vantagem muito cedo. No entanto, o bom arranque do Miragaia não se confirmou nos minutos seguintes, visto que a Cafetaria respondeu à altura e procurou obter o golo, recorrendo ao seu sistema de jogo habitual, baseado em trocas de bola sucessivas, devidamente apoiadas pelo pivô, e no aproveitamento das faixas laterais para provocar desequilíbrios. O domínio territorial da Cafetaria permitia contra-ataques ao Miragaia que não tinha, porém, arte para os concluir da melhor maneira. Neste cenário, a nossa equipa acabou por chegar ao golo, de forma natural, numa jogada vista muitas vezes neste campeonato: bola na faixa lateral, cruzamento-remate interceptado por uma defesa incompleta do guarda-redes e recarga vitoriosa pelo jogador mais próximo do lance, que neste caso foi Fonseca. O empate ao intervalo justificava-se, embora se notasse algum ascendente da Cafetaria sobre o adversário. O reatar do jogo na segunda parte não trouxe grandes novidades. A Cafetaria continuava a explanar o seu futsal e a construir oportunidades privilegiadas de golo que, todavia, tardava em aparecer. Com o adiantar da hora, o Miragaia cresceu e equilibrou a contenda, conseguindo igualmente hipóteses de desfazer o empate. O jogo podia pender para qualquer lado, mas quem logrou alcançar o segundo golo foi a equipa mais regular da partida, ou seja, a Cafetaria. Fabinho conseguiu espaço para aplicar o seu potente remate e, de pé esquerdo, desfeiteou o guarda-redes adversário, consumando a reviravolta no resultado. O Miragaia, proibido de perder pontos se quisesse manter-se na luta pelos lugares cimeiros, arriscou tudo e passou a jogar com 5 elementos na recta final do jogo. O “pressing” do adversário foi naturalmente maior e a nossa equipa remeteu-se mais à defesa para segurar a preciosa vantagem. A Cafetaria controlou as investidas do Miragaia até ao final da partida e alcançou a 4ª vitória nos últimos 5 jogos. A consistência da equipa nesta fase da prova, apesar das ausências por lesão de Nelo e Luís, tem-lhe valido pontos importantes na luta pelo objectivo a que se propôs no início da época. Desta forma, a vitória sobre o Miragaia, pelos mesmos números da primeira volta (2-1), proporcionou à nossa equipa a subida ao 4º lugar. Destaque para o facto de a Cafetaria ter a 2ª defesa menos batida do campeonato, sendo apenas superada pela do Cruzeiro Santana, actual 2º classificado.
Cinco inicial: “Preto”, Toni, Pedro, Carlitos e Fonseca
Banco: Filipe e Fabinho


09/02/09

18ª Jornada

Na passada sexta-feira a Cafetaria deslocou-se à Senhora da Hora para se bater com o Luso Académico. O encontro da primeira volta serviu de lição à nossa equipa na abordagem a esta partida, visto que na altura o Luso Académico adoptou uma postura muito defensiva e, bafejado pela sorte (tal o massacre da Cafetaria), conseguiu levar-nos de vencida por 1-0, obtendo o golo numa das escassas oportunidades que teve. Desta feita, a história do jogo foi diferente. A partida começou com a Cafetaria por cima, circulando a bola por todos os sectores e aproximando-se da área adversária com perigo crescente. Como previsto, o Luso Académico procurava jogar no nosso erro, mantendo as suas linhas muito baixas e tentando explorar o contra-ataque. Contudo, a Cafetaria, avisada do cinismo desta estratégia, não se deixou enlear e controlou sempre o opositor. Depois de várias insistências, a nossa equipa acabou por quebrar a resistência adversária, já perto do intervalo, mediante um lapso de um defensor contrário que na sequência de um cruzamento-remate desviou a bola para a própria baliza, fazendo um auto-golo e colocando-nos à frente do marcador. Prémio justo para quem melhor jogava. Até final da primeira parte registo apenas para um remate com algum perigo da banda do Luso Académico, que tentou esboçar uma resposta, mas sem sucesso. Na segunda parte a Cafetaria entrou com disposição de elevar o marcador para não deixar margem de manobra ao adversário. De facto, foi isso que aconteceu: Filipe recebeu a bola, descaído na direita do ataque, e fez um remate cruzado que desfeiteou pela segunda vez o guarda-redes opositor, estreando-se a marcar na presente edição do campeonato. O 2-0 conferiu alguma tranquilidade à equipa que, dessa forma, passou a gerir melhor o jogo. O Luso Académico não mostrava grande capacidade para alterar o rumo dos acontecimentos e Pedro “Preto” tinha pouco trabalho na baliza. Nesse sentido, a Cafetaria dilatou a vantagem para 3-0, por intermédio de Carlitos, que rematou em força à entrada da área, concretizando o seu 10º golo no campeonato e fixando-se como o melhor marcador da equipa. O jogo ficou aqui sentenciado, sendo que até ao seu final o Luso Académico teve apenas duas iniciativas que causaram algum embaraço à nossa equipa, mas que não passaram da ameaça. À 18ª jornada, a Cafetaria retomou o caminho vitorioso e obteve a sua 9ª vitória no campeonato. Refira-se como curiosidade que a nossa equipa tem 7 vitórias alcançadas fora de casa e apenas 2 no seu reduto, o que mostra que a Cafetaria dá-se melhor a jogar fora de portas. Depois desta jornada a Cafetaria posicionou-se no 6º lugar a 3 pontos do 2º e a 6 do 1º. O campeonato entrará agora numa fase absolutamente decisiva, com jogos contra adversários directos na luta pela subida.
Cinco inicial: Pedro “Preto”, Pedro, Filipe (1), Carlitos (1) e Fonseca
Banco: Nelo e Fabinho


02/02/09

G. D. Cafetaria do Ouro na blogosfera

O blog do G. D. Cafetaria do Ouro faz agora parte da secção Clubes de Futsal do blog Futebol e Futsal Distrital, cujo autor, Artur Moreira, é o responsável por publicar em primeira mão os resultados dos campeonatos distritais de futsal, no site da freguesia de Leça da Palmeira. Poderá consultar o seu blog no link http://fut-porto-distrital.blogspot.com/, que foi adicionado ao nosso conjunto de links de interesse, localizado na barra lateral. Poderá igualmente ver a notícia que dá conta da existência do nosso blog à comunidade do futsal distrital aqui: http://fut-porto-distrital.blogspot.com/2009/02/futsal-g-d-cafetaria-ouro.html.

Jornada 17

O jogo da 17ª jornada opôs a Cafetaria ao Pasteleira, no pavilhão da Escola Francisco Torrinha. A partida começou com a Cafetaria a controlar as operações, através de uma boa circulação de bola e de movimentações constantes. O Pasteleira apresentava uma postura defensiva e expectante, patente nos berros constantes do seu treinador que apelava à defesa. O golo da nossa equipa não tardou a surgir, ainda que de forma inusitada: Nelo, o nosso guarda-redes, bombeou a bola para a área contrária e um jogador do Pasteleira tocou-lhe de raspão com a cabeça, traindo o seu guarda-redes e introduzindo a bola na própria baliza. O adversário respondeu bem ao golo e, passados uns instantes, repôs a igualdade mediante um belo remate acrobático, na sequência de uma jogada conduzida pelo centro do terreno que contou com muita passividade da nossa defesa. Na resposta, a Cafetaria carregou insistentemente sobre a baliza do Pasteleira, tendo a pressão chegado a ser avassaladora, mas o opositor teve acerto defensivo e contou com alguma sorte. Neste período a nossa equipa atirou uma bola ao poste e proporcionou boas defesas ao guarda-redes adversário. Contudo, o balanceamento ofensivo da Cafetaria quase lhe provocava um dissabor, pois, em contra-ataque, o Pasteleira dispôs de uma oportunidade flagrante para marcar, bem anulada por Nelo. O jogo apresentava um ritmo elevado, muito competitivo e disputado, quando chegou o intervalo. Depois do descanso a partida manteve as mesmas características: a Cafetaria atacava muito, mas pecava na concretização e o Pasteleira defendia com rigor e partia depois para o contra-ataque. Num destes movimentos, o Pasteleira acabou por se colocar injustamente à frente do marcador, beneficiando de um erro do árbitro que não assinalou falta a uma bola dominada com o braço pelo jogador que fez o golo. A nossa equipa acusou em demasia esse golo e desequilibrou-se emocionalmente: os jogadores exaltaram-se e a confusão instalou-se. Para piorar o cenário o Pasteleira fez o terceiro golo, no minuto seguinte, na conversão de um livre directo. A Cafetaria procurou reduzir, mas sofreu um duro revés, já que Toni foi expulso em virtude de um comportamento anti-desportivo (encostou a cabeça a um jogador adversário). Assim, o Pasteleira aumentou a vantagem para 4-1 numa jogada em que aproveitou a inferioridade numérica da nossa equipa. Quem achou que o jogo acabou aí enganou-se, visto que a Cafetaria, numa prova de carácter, conseguiu marcar mais 2 golos e reduzir para 4-3 no espaço de 2 minutos. O segundo golo foi obtido por Carlitos num remate potente de fora da área, sendo que o terceiro e último foi marcado por Pedro ao responder de cabeça a um cruzamento da faixa lateral. Infelizmente não houve tempo para mais, pois o jogo acabou quase de seguida. O resultado premeia a coesão defensiva e a eficácia do Pasteleira e penaliza a ineficácia e a indisciplina da nossa equipa.
Cinco inicial: Nelo, Toni, Carlitos (1), Filipe e Fonseca
Banco: Pedro (1), Fabinho e Nuno