13/10/08

3ª Jornada do campeonato

A Cafetaria saiu derrotada do confronto com o Luso Académico por 1-0, resultado que ilustra a pobreza da partida. Passamos às ocorrências do jogo: a Cafetaria entrou com disposição de assumir o controlo das operações e marcar um golo cedo. O domínio do jogo pertenceu, durante toda a primeira metade, à nossa equipa que teve grande parte da posse de bola. No entanto, essa posse foi pouco acutilante, visto que se contam pelos dedos as ocasiões claras de golo. Neste particular, destaque para 3 momentos: um livre directo de Pedro, bem defendido pelo guarda-redes adversário; um remate ao poste de Fábio; e um pontapé de Luís para defesa difícil do mesmo guarda-redes. Nos primeiros vinte minutos, o Luso Académico apenas conseguiu criar perigo por uma vez, numa jogada rápida de contra-ataque. Não sabemos se por estratégia, se por imposição da Cafetaria ou se por incapacidade, o opositor teve uma postura altamente defensiva, a fazer lembrar o “catenaccio” italiano que como é sabido costuma render os seus frutos (o que viria a acontecer). Chegou o intervalo com o jogo empatado a zero.
Na segunda metade, a tónica do jogo manteve-se, com a Cafetaria a conseguir mais posse de bola e a criar oportunidades. Assistiu-se a um festival de golos falhados: Fábio enviou nova bola ao poste, Toni falhou um golo à boca da baliza, Luís viu-lhe ser negada a festa em nova intervenção decisiva do guarda-redes... O facto é que nesta altura o ataque da Cafetaria desenrolava-se de forma desorganizada, pouco pensada. O decorrer do tempo enervou os jogadores da nossa equipa que se viam incapazes de abanar as redes adversárias. O Luso Académico aproveitou então o desgaste físico e algum descontrolo emocional da nossa parte para lançar contra-ataques venenosos que causaram “frisson”. O fatídico golo do adversário surgiu nesta altura, em sequência de uma bola parada, como não poderia deixar de ser. Num livre lateral, um jogador da outra equipa passou a bola a um companheiro que a rematou em direcção à baliza; esta sofreu um desvio e ficou à mercê de outro jogador que, ao segundo poste e sem oposição, apenas teve que a encostar para o interior da baliza. Estava estabelecido o resultado final. Os minutos que se seguiram foram pouco esclarecidos. Houve aproximações à baliza adversária, mas de forma atabalhoada. A defesa e o guarda-redes do Luso Académico acabaram por resolver, com maior ou menor dificuldade, as nossas investidas. Terminou o jogou, com o resultado inalterado e um sabor a injustiça para nós. No mínimo, o empate seria mais adequado ao que se passou em campo. Todavia, há que fazer muito mais e melhor para evitar dissabores deste tipo. Referência final para os árbitros que, principalmente na segunda parte, estiveram mal. Adoptaram uma nítida dualidade de critérios que prejudicou a Cafetaria, pois ficaram faltas por assinalar a favor da nossa equipa. Em sentido contrário, foram muito rigorosos e marcaram todas as faltas a favor do Luso Académico, suscitando inclusive dúvidas no número de faltas que deu origem a um polémico livre de 10m contra nós.

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