10/12/08

Jornada 11

No domingo passado, a Cafetaria defrontou o Cruzeiro Santana no pavilhão do Freixieiro, o mítico “Choradinho”. Infelizmente, a deslocação a uma terra que é conhecida a nível nacional pelo futsal, não foi positiva para a nossa equipa, pois saímos de lá derrotados. No entanto, a derrota é o único aspecto a lamentar, visto que a Cafetaria, à semelhança do que tinha acontecido na semana anterior, mostrou-se uma equipa personalizada, dominadora e, acima de tudo, com muita atitude.
O jogo começou, praticamente, com o golo do Cruzeiro Santana. A nossa defesa foi apanhada desprevenida e o pivô adversário, isolado perante Nelo, inaugurou o marcador. A partir daqui, o Cruzeiro Santana adoptou uma estratégia de contenção defensiva e de contra-ataque. A Cafetaria, em desvantagem, assumiu as despesas do jogo e acercou-se da baliza adversária, criando algum perigo. O adversário respondia sempre em contra-ataque, normalmente conduzido por apenas dois jogadores, denotando muita preocupação defensiva. Desta maneira, na primeira parte, assistiu-se a um jogo muito táctico, com poucas oportunidades para ambas as equipas. Ainda assim, há a destacar uma jogada de Fabinho, que isolado atirou por cima da baliza, um remate de Pedro, na sequência de um lançamento lateral, desviado pelo guarda-redes adversário para o poste, um pontapé de fora da área do opositor, correspondido por uma boa defesa de Nelo, e um punhado de remates ao lado de ambas as equipas. O intervalo chegou com o Cruzeiro Santana na frente, devido ao acerto defensivo.
Na segunda parte a Cafetaria entrou determinada a mudar o rumo dos acontecimentos. Praticando um futsal rápido e objectivo, não tardou a pôr em sentido a baliza à guarda do adversário. Contudo, o guarda-redes do Cruzeiro Santana decidiu dar um espectáculo de bem defender: por diversas vezes rematámos à baliza e pelas mesmas vezes o golo foi-nos por ele negado. A nossa pressão chegou a ser sufocante, com oportunidades em cima de oportunidades, mas a sorte não esteve do nosso lado, não protegeu os audazes, aqueles que mais arriscaram. À medida que o tempo avançava a ânsia de chegar ao golo era cada vez maior, por isso, havia o risco de desguarnecer a defesa e sofrer um golo em contra-golpe. Aliás, nesta altura, a equipa adversária limitava-se a defender com todos os jogadores na sua metade do campo e a partir depois para contra-ataques, normalmente bem resolvidos pela Cafetaria. Infelizmente, porém, depois de massacrarmos a baliza do Cruzeiro, de procurarmos de todas as formas e feitios chegar ao golo, sem o conseguir, sofremos o 2-0, depois de uma perda de bola no meio campo. E até no golo tivemos azar, pois o jogador da outra equipa chutou a bola contra o corpo de Nelo, ressaltando, batendo no chão e ganhando um efeito caprichoso em direcção ao interior da nossa baliza. A pouco tempo do final do encontro, a Cafetaria continuou a procurar o golo, a jogar e a construir enquanto o adversário limitava-se a observar e a destruir, sendo o seu guarda-redes a figura principal. O jogo terminou, por fim, com dúvidas em relação ao tempo e uma derrota inglória e injusta para a Cafetaria. No entanto, não foi pelo tempo que perdemos. Perdemos porque não concretizámos as oportunidades que criámos, não conseguimos superar a inspiração do guarda-redes (Galochas é um nome que não iremos esquecer tão cedo) e da defesa adversária e porque concedemos dois golos em que os avançados contrários apareceram isolados em frente ao nosso guarda-redes. Embora a atitude da equipa tenha sido inexcedível, há, como sempre, aspectos a melhorar. A 4 jornadas do termo da 1ª volta, encontramo-nos em 7º lugar, com 16 pontos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não percebo bem o que li, porque das duas uma, o a pessoa que escreveu precisa de óculos, porque o jogo não foi nada como está descrito, ou entao foi escrito por uma pessoa fantasista que só vê cafetaria pa cabeça...
A cafetaria trocava a bola e rematava quase do meio campo, se isso é sufoco já sao opiniôes, mas uma coisa é certa, gahou a melhor equipa sem sequer se poder estabelecer um termo de comparação entre elas, porque compararmos o santana com a cafetaria, é a mesma coisa do que comparar água e vinho, sendo o santana claro melhor em todos os niveis, mas para provar isso nada melhor do que irem ver a tabela classificativa...
Ah só mais uma coisa, o guarda redes nao é galochas, mas sim Galocha...
Santana rumo a honra!!!!